O senador revelou ainda ter conversado com o Arcebispo da Paraíba e reiterou que, conforme as palavras do próprio Dom Aldo, "não existe absolutamente nada de verdadeiro nas notícias que tratam de uma intervenção na Arquidiocese". "Estive com ele ao telefone e posso me dizer feliz, por saber que tudo não passa de um boato e que felizmente Dom Aldo continuará frente à Arquidiocese", disse.
O senador preferiu não fazer qualquer especulação sobre os motivos que teriam provocado o surgimento dos boatos. "O importante neste momento é tranquilizar os católicos da Paraíba, que confiam em Deus e nos homens que cuidam com responsabilidade e amor das obras do Senhor na terra", arrematou.
Saiba mais
Dom Aldo foi ordenado bispo no dia 31 de outubro de 1997, por Dom Cláudio Hummes, então Arcebispo de Fortaleza,Dom Walfrido Teixeira Vieira e Dom Joviano de Lima Júnior, S.S.S.. Foi bispo de Sobral, no interior norte do Ceará entre 18 de março de 1998 e 5 de maio de 2004.
Como bispo, foi encarregado da Dimensão Ecumênica no Regional NE 1; Comissão Pastoral da Seca no NE 1. Em 2000, foi eleito Presidente do Regional NE 1 CNBB. Foi também Presidente da Comissão Episcopal Serviço, Caridade, Justiça e Paz (2003-2007). Em 1998, foi nomeado Bispo de Sobral-CE.
Em 5 de maio de 20041 foi nomeaado arcebispo da Arquidiocese da Paraíba, em substituição a Dom Marcelo Carvalheira.
De linha pastoral diversa dos seus antecessores, D. Marcelo Carvalheira e D. José Maria Pires, sua atividade à frente da arquidiocese distancia-se das pastorais sociais e das comunidades eclesiais de base, que considera um modelo ultrapassado. Descontinou diversas obras dos seus antecessores. Entrou em conflito com a Comissão Pastoral da Terra.
Contrapôs-se à greve de fome contra a transposição do Rio São Francisco, efetuada pelo bispo de Barra (Bahia), D. Luís Flávio Cappio, assumindo a presidência do Comitê Pró-Transposição.
Durante o processo de cassação do governador Cássio Cunha Lima em fevereiro de 2009, manifestou seu apoio ao governador.
Em março de 2009, diversas entidades e movimentos sociais divulgaram uma Carta à Sociedade Paraibana solicitando explicações ao arcebispo sobre suas opções, motivada sobretudo pela suspensão da ordem sacerdotal do padre edeputado federal Luiz Couto. Luiz Couto foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração e do Abuso Sexual Infanto-Juvenil na Paraíba, e posteriormente presidente da CPI que investigou o Narcotráfico e o Crime Organizado na Paraíba. Por este motivo é ameaçado de morte.3 Em entrevista a um jornal, o deputado defendeu o uso de preservativos, opôs-se à discriminação contra os homossexuais e defendeu o fim do celibato sacerdotalobrigatório. Segundo D. Aldo, estas posições contrariam as posições da Santa Sé e podem causar confusão entre os fiéis.
Próximo das correntes vinculadas à Renovação Carismática Católica, ele define sua ação pastoral como um esforço para o resgate da família e da parceria entre a Igreja e o estado na busca de políticas públicas que promovam o bem estar da população, através de ações que considera distantes de tendências ideológicas.
Dom Aldo também é presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança.
Mário Luiz (Carioca) com Click PB
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