Traficantes
da Favelas Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio, resolveram
personalizar os coletes à prova de balas e os cassetetes que usam. A
descoberta foi feita por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e
da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), durante uma operação na
comunidade, na manhã desta quarta-feira. Num dos coletes apreendidos
pelos policiais, havia a inscrição “parada geral” e, no cassetete,
estava escrito "calmante".
A
inscrição do colete chamava a atenção por ser muito bem feita - as
letras foram bordadas - e semelhante ao usado pela Polícia Civil. Um
outro colete também foi encontrado pelos agentes, mas não havia
inscrições nele. Já o cassetete foi marcado à mão.
Durante
a operação, que tinha por objetivo combater o tráfico de drogas, dois
suspeitos foram detidos: Sandro Eduardo Almeida de Andrade, o Abajur, de
37 anos, foragido da Justiça; e Alessandro Natalino da Silva, de 21
anos, que tinha mandado de prisão expedido pela Justiça por crime de
roubo. Houve também a apreensão de um fuzil 556 de fabricação americana,
mais de 50 balas de fuzil, 11 carregadores, celulares, dois
radiotransmissores e anotações da contabilidade do tráfico. Segundo o
delegado Márcio Braga, titular da DFR, Ronaldo Rocha Dias da Silva, o
Tião, de 32 anos, é apontado como o chefe do tráfico em Parada de Lucas.
A operação começou por volta das 9h e contou com o apoio de helicóptero. Na chegada das equipes à favela, houve intensa troca de tiros entre policiais e traficantes. O confronto durou cerca de dez minutos. Ninguém ficou ferido.
A operação começou por volta das 9h e contou com o apoio de helicóptero. Na chegada das equipes à favela, houve intensa troca de tiros entre policiais e traficantes. O confronto durou cerca de dez minutos. Ninguém ficou ferido.
Mário Luiz (Carioca) com Extra
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