Alguns manifestantes participaram de uma ‘guerra de purpurina’
Aos gritos de ‘eu beijo homem, beijo mulher, tenho direito de beijar quem eu quiser’ e ‘não haverá mais guetos’, o grupo que ainda pintou no chão da praça ‘amar é um direito humano’ pediu pelo fim dos crimes homofóbicos em frente ao bar.
“Jogaram garrafas e tulipas no casal.
O erro do bar é que continuou aberto e quando os copos foram quebrados
eles ainda forneceram mais para os clientes. A Praça São Salvador está
muito violenta”, afirmou o integrante da Frente Beijo na Praça e do
Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual, Victor Comeira, de 31 anos.
Proprietários do Casa Brasil estenderam uma
faixa de apoio à campanha contra a homofonia. “A confusão não aconteceu
aqui dentro. Quando o casal deixava a casa, foi agredido. Repudiamos
esses atos violentos. Nunca fornecemos copos para serem usados em
brigas”, garantiu o advogado Marcus Fontenelle. O ato, que reuniu lésbicas, gays, travestis e drag queen contou com a presença do deputado estadual Carlos Minc (PT). Ele afirmou que pretende promover em abril uma audiência para discutir os casos de agressão a homossexuais na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Já o coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofonia, Cláudio Nascimento, informou que após uma reunião com a Polícia Militar, policiais à paisana vão atuar na Praça São Salvador.
‘Ameaça por causa de beijo’
Para Anita Rivera Guerra, 18 anos, e Luiza Martelotte, 19, o beijaço serviu para mostrar à sociedade que o homossexual deve ser respeitado. “Temos que ser aceitos em qualquer lugar. Já sofremos ameaças só por trocar um beijo”, criticou. De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia, em 2014 foram registrados 326 assassinatos de lésbicas, gays e travestis no país. Só no Rio foram 22.
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