quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Servidores da UFPB suspendem atividades nesta quarta em protesto por melhores salários


Servidores optaram pela greve por flata de negociação com o governo
Os servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) do campus de João Pessoa estão em greve novamente a partir desta quarta-feira, dia 3. A decisão pela retomada da paralisação foi tomada em assembleia realizada na manhã de terça-feira, dia 2 e segue orientação do comando nacional dos grevistas. A manifestação, que manteve os funcionários parados por 40 dias, havia sido suspensa após o Governo Federal, que considerou o movimento ilegal, exigir a volta ao trabalho para iniciar as negociações.
"Havia um impasse com o Governo, que só iria negociar conosco se parássemos a greve. Então paramos. Mas como não houve novas negociações, optamos por retomar o movimento", explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintes/PB), Rômulo Xavier.
Com exceção do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), todos os outros serviços serão suspensos. A Biblioteca Central, as setoriais, os laboratórios e os demais setores que dependem diretamente desses funcionários deixarão de funcionar novamente nesta quarta. "Ainda iremos discutir como será a adesão do HU. Por enquanto ele fica atendendo normalmente", afirma o presidente do sindicato.
O campus da UFPB em Areia também está paralisado e os servidores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) decidirão nesta quarta-feira dia 3, em assembleia, se também entrarão em greve. No total, são 5,8 mil servidores técnico-administrativos que atendem em todos os campi da UFPB e UFCG. A adesão esperada pelos sindicatos é de 70% dos funcionários.
Em nota, o Sintes/PB informou que as principais reivindicações são a instalação da mesa de negociação com os Ministérios da Educação, Planejamento, Orçamento e Gestão, além da retirada imediata do pedido de ilegalidade da greve. As demais solicitações que motivaram o início da greve permanecem, que são mais recursos para a tabela salarial, modificação do plano de cargos e carreiras e mais concursos para as universidades.
"Agora, há um consenso de que todo mundo deve voltar à greve para fortalecer e buscar uma saída, tanto em relação às reivindicações quanto à postura intransigente do governo de não querer negociar", concluiu Rômulo Xavier.

Da Redação com O Norte

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