Robbie Parker deu depoimento emocionado à imprensa sobre morte da filha.
Emilie de seis anos é uma das 26 vítimas do masssacre de Connecticut.
O pai de uma menina de seis anos morta na última sexta-feira (14)
durante o massacre em uma escola primária, na pequena cidade de Newtown,
em Connecticut, deu um depoimento emocionado à imprensa neste sábado
(15).
“Antes de tudo, gostaria de enviar minhas condolências às famílias diretamente afetadas pelo massacre. Isso inclui a família do atirador”, disse o americano Robbie Parker. “Posso imaginar o quão difícil essa experiência deve ser para vocês. Quero que saibam que nossa família, nosso amor e apoio estão com vocês também”, afirmou ao referir-se à família do atirador.
O pai de Emilie Parker falou ainda da personalidade de sua filha. “Minha filha Emilie seria uma das primeiras a se levantar e dar amor e apoio às vitimas. Esse é o tipo de pessoa que ela é. Enquanto a dor profunda atinge nossos corações, achamos conforto na pessoa incrível que Emilie era. E em quantas vidas ela foi capaz de tocar, na sua curta passagem pela Terra”.
Segundo a BBC, a última conversa entre pai e filha foi em português. "Ela me disse 'Bom dia' e perguntou como eu estava. Eu disse que eu estava bem", contou. Emocionado, ele contou a jornalistas que estava ensinando o idioma à menina e que ela lhe disse "eu te amo" em português na manhã do massacre.
Durante o depoimento, Robbie pediu ainda mais compaixão e humildade. “Ao seguirmos em frente a partir do que aconteceu aqui, o que aconteceu com tanta gente, que isso não seja algo que nos defina, mas que essa tragédia nos inspire a ser melhores, que tenhamos mais compaixão e sejamos mais humildes”.
Segundo o legista, a mãe do atirador, que seria sua 27ª vítima, foi
morta pelo filho na casa onde vivia o suspeito em um incidente
relacionado. O atirador se matou. Ele foi indentificado pelas TVs
locais, citando fontes policiais, como Adam Lanza, de 20 anos.
Ainda segundo Wayne Carve, cuidados foram tomados para não colocar as famílias diretamente em contato com os corpos das vítimas. "Tiramos fotos. Há um tempo e espaço para o processo de luto", disse ele.
Carver foi auxiliado por outros quatro médicos legistas e dez técnicos, e fez a autópsia pessoalmente em sete vítimas. Segundo o legista, elas foram atingidas por "entre 3 e 11 disparos" cada.
Investigações
O porta-voz da polícia, Paul Vance tamém falou à imprensa. Ele diz que a investigação ainda está aberta e pediu privacidade para as famílias dos mortos. “Nós ainda estamos buscando ativamente por provas, e esperamos continuar a fazê-lo para as próximas 24 a 48 horas", diz ele.
Vance disse ainda que a policia está investigando se as armas eram legalmente de propriedade da mãe do atirador. Ele negou o rumor de que o atirador tenha se envolvido em uma briga na escola, antes do massacre. "Não há relatos de qualquer briga na escola envolvendo esse individuo". Vance disse ainda que "nós não identificamos oficialmente o atirador até esse momento, então não podemos discutir quaisquer fatos e circunstancias sobre ele."
Apenas um dos baleados na escola sobreviveu – uma mulher, que de acordo com Vance passa bem e será essencial para as investigações.
Por enquanto, ainda não se sabe o que levou o atirador a entrar na escola armado e atirar em alunos e professores. Segundo a agência de notícias Reuters, a mãe dele era uma ávida colecionadora de armas.
Mário Luiz (Carioca) com R7
“Antes de tudo, gostaria de enviar minhas condolências às famílias diretamente afetadas pelo massacre. Isso inclui a família do atirador”, disse o americano Robbie Parker. “Posso imaginar o quão difícil essa experiência deve ser para vocês. Quero que saibam que nossa família, nosso amor e apoio estão com vocês também”, afirmou ao referir-se à família do atirador.
O pai de Emilie Parker falou ainda da personalidade de sua filha. “Minha filha Emilie seria uma das primeiras a se levantar e dar amor e apoio às vitimas. Esse é o tipo de pessoa que ela é. Enquanto a dor profunda atinge nossos corações, achamos conforto na pessoa incrível que Emilie era. E em quantas vidas ela foi capaz de tocar, na sua curta passagem pela Terra”.
Segundo a BBC, a última conversa entre pai e filha foi em português. "Ela me disse 'Bom dia' e perguntou como eu estava. Eu disse que eu estava bem", contou. Emocionado, ele contou a jornalistas que estava ensinando o idioma à menina e que ela lhe disse "eu te amo" em português na manhã do massacre.
Durante o depoimento, Robbie pediu ainda mais compaixão e humildade. “Ao seguirmos em frente a partir do que aconteceu aqui, o que aconteceu com tanta gente, que isso não seja algo que nos defina, mas que essa tragédia nos inspire a ser melhores, que tenhamos mais compaixão e sejamos mais humildes”.
Robbie Parker, pai de Emilie, de 6 anos, vítima do massacre, faz pronunciamento emocionado (Foto: AP)
TiroteioAs 26 vítimas do massacre foram todas
atingidas mais de uma vez, informou neste sábado (15) o chefe do
departamento de medicina legal, o médico Wayne Carve. Em uma entrevista
coletiva para a imprensa, ele confirmou que todos morreram de ferimentos
de bala, que o atirador usou um rifle como arma principal e que os
casos foram classificados como homicídio.Ainda segundo Wayne Carve, cuidados foram tomados para não colocar as famílias diretamente em contato com os corpos das vítimas. "Tiramos fotos. Há um tempo e espaço para o processo de luto", disse ele.
Carver foi auxiliado por outros quatro médicos legistas e dez técnicos, e fez a autópsia pessoalmente em sete vítimas. Segundo o legista, elas foram atingidas por "entre 3 e 11 disparos" cada.
Investigações
O porta-voz da polícia, Paul Vance tamém falou à imprensa. Ele diz que a investigação ainda está aberta e pediu privacidade para as famílias dos mortos. “Nós ainda estamos buscando ativamente por provas, e esperamos continuar a fazê-lo para as próximas 24 a 48 horas", diz ele.
Vance disse ainda que a policia está investigando se as armas eram legalmente de propriedade da mãe do atirador. Ele negou o rumor de que o atirador tenha se envolvido em uma briga na escola, antes do massacre. "Não há relatos de qualquer briga na escola envolvendo esse individuo". Vance disse ainda que "nós não identificamos oficialmente o atirador até esse momento, então não podemos discutir quaisquer fatos e circunstancias sobre ele."
Apenas um dos baleados na escola sobreviveu – uma mulher, que de acordo com Vance passa bem e será essencial para as investigações.
Por enquanto, ainda não se sabe o que levou o atirador a entrar na escola armado e atirar em alunos e professores. Segundo a agência de notícias Reuters, a mãe dele era uma ávida colecionadora de armas.
Mário Luiz (Carioca) com R7
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