Dívida de salários atrasados é de cerca de R$ 16 milhões, diz Romero.
Romero disse que primeiro repasse dos recursos do fundo acontece dia 10.
Prefeito disse que dívida com salários é de cerca de
R$ 16 mi (Foto: Maurício Melo/G1)
Romero disse que está esperando o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que acontece no mesmo dia da reunião, para saber como poderá fazer o pagamento. O total de débitos de salários atrasados é de cerca de R$ 16 milhões.
De acordo com o prefeito, a grande maioria dos servidores efetivos está sem receber o salário de dezembro e o 13º salário. Com relação aos prestadores de serviço, Romero afirmou que a situação é ainda pior, pois eles estariam sem receber a três meses. “O primeiro orçamento que nós vamos receber inicialmente é a cota do FPM do dia 10. Marcamos uma reunião com o Sintab (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema ), para esse mesmo dia, para dar início a uma negociação, um diálogo, em torno do que faremos”, afirmou o prefeito.
O objetivo de Romero é não atrasar o pagamento do mês de janeiro e
quitar parte dos débitos de 2012 também durante este mês. “Não tem como
você pagar duas ou três folhas em um único mês porque não recursos
suficientes para isso. Vamos observar as receitas desse ano para ver se
vai algum acréscimo”, ressaltou. O prefeito disse ainda que pretende
fazer o pagamento desse mês de forma adiantada. “Estamos fazendo todo o
levantamento do valor e vamos anunciar como se dará. Ainda vamos fazer
um previsão de data”, completou.
Segundo Romero, apenas algumas categorias da saúde receberam o
pagamento do 13º, com relação a folha de dezembro ele ressaltou que
praticamente nenhum servidor foi pago. “Deve dar mais de R$ 16 milhões
só com folha”, ressaltou. Conforme o prefeito quando for feito o
levantamento do montante que não foi pago aos prestadores de serviço
esse valor deve subir ainda mais.A Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup) informou que ainda não há uma previsão de quanto vai ser repassado às prefeituras. Segundo o órgão, não há uma definição de qual o critério será utilizado para a distribuição das verbas, visto que as atuais regras foram consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que deu um prazo até o final de 2012 para o Congresso criar novos parâmetros, o que não aconteceu.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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