sexta-feira, 4 de julho de 2014

Com 22 anos, James Rodríguez e Neymar travam duelo particular em Fortaleza

Destino de Brasil e Colômbia na Copa do Mundo passa pelos pés de dois dos mais talentosos jogadores da nova geração

Rio - Os jovens Neymar e James Rodríguez só puderam ver em vídeos alguns dos maiores craques de seus países. O brasileiro não pôde assistir Pelé, Garrincha, Didi e Zico, todos aposentados quando nasceu, em 1992. O colombiano também não conseguiu ver os talentosos Rincón, Asprilla e Valderrama em ação. O caminho do camisa 10 do Brasil na busca de um lugar entre os melhores é mais difícil por causa dos cinco títulos da Seleção. Já o da Colômbia tem seu posto garantido, pois a equipe conseguiu a melhor participação em Mundiais e tenta as semifinais. Com o peso de fazer história aos 22 anos, os dois garotos são as armas de suas equipes nesta sexta, às 17 h, no Castelão.
Neymar x James Rodríguez: duelo vai agitar o jogo entre Brasil e Colômbia
Foto:  André Mourão e EFE
Destaque da Copa, James Rodríguez tem ofuscado Neymar. Artilheiro do Mundial com cinco gols e autor de dois dos mais bonitos do Mundial, coube ao colombiano decretar o fim do fantasma uruguaio em pleno Maracanã. Porém, as boas atuações do meia do Monaco não vão fazer o Brasil mudar o seu estilo de jogo — Paulinho está confirmado no lugar do suspenso Luiz Gustavo.
“Nós vamos fazer marcação sobre a Colômbia, mas nada de diferente. Não vejo que nenhum time tenha feito uma marcação especial em qualquer jogador nesta Copa. A não ser no jogo entre Holanda e Chile, em que o Kuyt marcou o Sánchez”, explicou o técnico Luiz Felipe Scolari.


Com atuações questionadas e o psicológico abalado após muito choro e uma disputa dramática na vitória nos pênaltis sobre o Chile, o time comandado por Felipão talvez tenha que buscar no lema da cidade de Fortaleza — ‘Força, Valor, Coragem’ — a disposição para garantir uma vaga na semifinal.
Promessa de gol e vaga
A semana foi conturbada e até a psicóloga Regina Brandão foi chamada às pressas a Teresópolis para ‘fazer a cabeça’ dos jogadores, que visivelmente estão sentindo a responsabilidade de ter que ganhar o Mundial atuando em casa.
Jogando no território nacional, a seleção brasileira não perde há 41 partidas. A última derrota aconteceu justamente no Castelão, em 2002, contra o Paraguai, na festa pela conquista do penta, no Mundial da Coreia do Sul e do Japão. Na primeira fase, em Fortaleza, o Brasil encarou o México e não saiu do 0 a 0.
“Como no outro jogo, aqui mesmo nesse estádio, a gente não teve oportunidade de fazer gol, agora vai procurar presentear os torcedores. Mas o nosso primeiro objetivo é a classificação à fase semifinal”, afirmou Thiago Silva.

Mário Luiz (Carioca) com O Dia

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