O contrato, assinado entre o CDB e a Petrobras Global Trading BV, subsidiária da estatal, é o primeiro de financiamento de um acordo de cooperação a ser implementado ao longo de 2015 e 2016, ressaltou a petroleira em comunicado.
"Adicionalmente, as duas partes confirmaram a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo", disse a Petrobras.
Segundo a Petrobras, o contrato é um importante marco para dar continuidade à parceria estratégica com a China, para quem a estatal exporta petróleo, "fortalecendo as sinergias entre as economias dos dois países".
Por volta das 13h30, as ações preferenciais da Petrobras subiam mais de 6% na Bovespa, enquanto o Ibovespa tinha alta de 2,59%.
Momento difícil
O acordo vem em um momento de dificuldades para a Petrobras, que não tem conseguido recorrer ao mercado por conta das denúncias de corrupção da operação Lava Jato.
No mês passado, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou todas as notas de crédito da petroleira, que perdeu o grau de investimento - aplicações consideradas seguras para os investidores. Com a decisão, fica mais dificil para a empresa captar recursos no mercado.
Segundo a Moody's, os rebaixamentos refletem uma preocupação crescente sobre as investigações de corrupção e pressões de liquidez, que podem resultar em de atrasos na entrega de demonstrações financeiras auditadas.
Na quinta-feira, o BNDES estimou uma perda de R$ 2,6 bilhões por conta de sua participação na estatal. Desse valor, R$ 1 bilhão já foi reconhecido no balanço de 2014.
Com limites para realizar captações no mercado de dívida, a Petrobras disse anteriormente que estudava "outras possibilidades de financiamento e incremento de fluxo de caixa", até para fazer frente aos pesados investimentos projetados.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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