Cada um dos 27 trabalhadores do Assentamento Areial, em Mogeiro, contribuiu com R$ 1.700 e montante pago ao Banco do Nordeste foi R$ 45,9 mil
O Assentamento Areial dispõe de uma área de 365 hectares. A associação que representa os trabalhadores realizou operações com o Banco do Nordeste em 2002 e a dívida não tinha sido paga até então. A comunidade produz milho, feijão, amendoim, gergelim e também tem uma criação de tilápias, mas enfrentou a seca dos últimos anos e permaneceu endividada. Com a quitação, os produtores planejam novos investimentos.
“Estávamos com as portas fechadas, pois desde 2011 sofremos com a seca. O pagamento da dívida com a lei foi um ótimo negócio. Estamos planejando novos investimentos e dessa vez teremos as águas do São Francisco passando perto do nosso assentamento”, afirmou o produtor Adilson Teotônio Bispo.
Por meio da Lei 13.340, o Banco do Nordeste foi autorizado pelo governo federal a conduzir a renegociação e liquidação de dívidas com produtores rurais de toda sua área de atuação até o dia 29 de dezembro.
A lei permite também a renegociação das dívidas, com a ampliação do prazo para pagamento em situação vantajosa: início dos reembolsos apenas em 2021; parcelas anuais e com direito a bônus por adimplência nas parcelas futuras; juros de 1% a 3,5% ao ano. Contudo, a não adesão à renegociação ou liquidação por parte do cliente que tem direito aos benefícios da Lei, fará com que a dívida retorne à condição de inadimplência, com possibilidade de execuções e cobranças.
A Paraíba tem a oportunidade de renegociar mais de 40 mil operações e os produtores rurais que liquidarem suas dívidas poderão fazer novas propostas de financiamento, para voltar a investir em suas propriedades rurais. Os contratos já liquidados têm média de rebate de 88%.
Da Redação com Correio
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