Sara Winter, uma das ativistas do Femen, é retirada à força do Copacabana Palace
Foto: Guilherme Pinto / Extra
Duas ativistas brasileiras do grupo Femen invadiram o tradicional
Copacabana Palace, na manhã desta quinta-feira, para realizar um
protesto contra o turismo sexual. Driblando a segurança, elas
conseguiram chegar até a sacada do hotel, onde tiraram as blusas e
ficaram com os seios à mostra, provocando um rebuliço entre os hóspedes.
De lá, as duas gritavam frases de protesto, como “Turistas sexuais, vão
embora” e “O Brasil não é bordel”.
Os seguranças conseguiram chegar até as manifestantes, mas
tiveram trabalho para retirá-las do hotel - o que acabou sendo feito à
força. Ao chegarem à calçada em frente ao Copacabana Palace, as duas
continuaram o protesto. O 19º BPM (Copacabana) foi então chamado e as
mulheres, levadas para a 12ª DP (Copacabana).
- O Brasil,
especialmente o Rio, é um destino de turistas sexuais. Isso deve
aumentar com a Copa e as Olimpíadas - disse Sara Winter, de 20 anos,
pouco antes de ser levada para a delegacia com a colega Anva Steel, de
18.
Esse foi o primeiro protesto do Femen no Rio. Já houve manifestações do grupo em São Paulo, Minas Gerais e Brasília.
O
Femen é um grupo ucraniano de protesto, fundado em 2008. A organização
tornou-se famosa por protestar em topless. O grupo tem um núcleo
brasileiro.
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