PM prende suspeito de tráfico na PB que embalava droga com livro infantil

Páginas dos livros infantis eram usadas para embalar maconha.

Polícia apreendeu com o homem cerca de 5 quilos de maconha e 16 livros.

 

Suspeito embalava droga com páginas de livros
infantis  (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um homem suspeito de participar do tráfico de drogas foi preso neste sábado (24) no bairro Padre Zé em João Pessoa. De acordo com a polícia, o homem de 33 anos usava as páginas de livros infantis para embalar maconha e comercializar a droga. Com o suspeito a polícia apreendeu cerca de 5 quilos de maconha.
“O que chamou nossa atenção é que ele utilizava livros infantis para empacotar a droga. Esse livros que deveriam estar na mão de crianças lá do bairro Padre Zé ou nas bibliotecas das escolas, para enriquecer o conhecimento infantil, estavam sendo utilizados pelo suspeito para o tráfico de drogas”, disse o comandante da Unidade de Polícia Solidária (UPS) do bairro Mandacaru, o capitão Antônio de Souza.
A prisão aconteceu durante a Operação Saturação que segue até o dia 31 de dezembro e conta com policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar. A ação tem como objetivo intensificar o policiamento nos bairros Padre Zé, 13 de Maio e Mandacaru. Também prevê, segundo a polícia, apreender drogas, desarticular pontos de venda do produto e realizar apreensões de armas.

O capitão Antônio explicou que a polícia já vinha monitorando o suspeito que havia escondido a droga em uma garagem na localidade conhecida como “Beco da fumaça”. “Tínhamos essa informação do comércio de drogas neste beco e durante uma incursão, no começo da manhã encontramos o suspeito com 127 papelotes de maconha. Fizemos buscas pelo local e ele resolveu entregar o restante da droga que estava escondida em uma garagem, que servia de suporte para o tráfico”, explicou.
No local, os policiais ainda encontraram cerca de 16 livros didáticos que eram usados como embalagem da droga. Todo material foi levado para a UPS de Mandacaru e em seguida para a 12ª Delegacia Distrital, em Manaíra.
Mário Luiz (Carioca) com G1