Veículo conduzia dinheiro em espécie e descia uma ladeira, quando sobrou na curva, bateu em uma barreira, capotou várias vezes e ficou no meio da pista.
Segundo a Polícia, quatro pessoas que estavam dentro do veículo foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros e Samu.Uma delas, Cleidimir Alves Lopes, de 34 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ao receber os primeiros atendimentos no hospital Regional de Cajazeiras.
De acordo com informações da Assessoria de Imprensa da unidade médica, a vítima chegou com fratura exposta na perna, trauma na região do abdome e apresentando parada cárdiorespiratória.
As outras três vítimas são André Pereira de Lima, de 24 anos, Allan Kardec Soares, 34 anos, e Orlando de Sousa Xavier Neto, 27 anos.
André e Allan Kardec foram transferidos para o Hospital Santa Terezinha, em Sousa, e Orlando Xavier Neto teve apenas escoriações, foi atendido e liberado.
O corpo de Cleidimir Alves foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) em Patos, também no Sertão do Estado.
O acidente aconteceu quando o carro-forte descia a ladeira. O veículo sobrou na curva, bateu em uma barreira, capotou várias vezes e ficou no meio da pista. Com o impacto, o carro ficou totalmente destruído e o motor foi arremessado para fora da estrada.
O dinheiro e munição que estavam no carro-forte foram retirados pela própria empresa de segurança com ajuda da Polícia Militar. Não houve furto. A quantia transportada não foi divulgada.
Todos são do município de Patos. As primeiras investigações do acidente indicam que houve falha mecânica.
Protesto - Funcionários da Nordeste fizeram uma manifestação para homenagear o colega morto no acidente e para pedir melhores condições de trabalho para a empresa.
Eles se reuniram em frente a sede regional localizada na Praça da Independência, no Centro de Patos e denunciaram que o veículo envolvido no acidente estava com problemas no freio. O fato já tinha sido informado à Nordeste, mas nenhuma providência teria sido tomada.
Segundo os manifestantes, eles estão trabalhando com veículos velhos e desconfortáveis e reclamam também dos baixos salários.
Os manifestantes colocaram uma faixa preta na entrada da empresa e distribuíram fitas pretas em sinal de luto. Eles deram as mãos e fizeram uma oração coletiva.
A reportagem entrou em contato com Nitson Ferreira, supervisor da Nordeste em Patos, mas foi informada que um dirigente estadual da empresa iria avaliar a situação e somente ele poderia fazer algum pronunciamento pela empresa.
O dirigente estaria viajando de João Pessoa para Patos e no início da tarde de hoje (5) era aguardado na sede regional da empresa naquele município.
Mário Luiz (Carioca) com Correio
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