A princípio, ela não registrou o caso com medo de ser perseguida pelo criminoso. Ontem, ela quebrou o silêncio e prestou depoimento na polícia. Ela relata que viu a caveira na traseira da moto dele, reconhecida por outras vítimas, e que foi abordada por Edvaldo numa rua deserta.
Em seu depoimento, a vítima conta que o militar se masturbava no meio da rua e que foi atrás dela, até encurralá-la no portão de uma fábrica. De acordo com a nutricionista, não houve contato sexual entre eles.
O sargento servia na Base Aérea do Galeão e foi preso pela 25ª DP (Sampaio).
O ataque foi por volta das 17h30m de 16 de novembro. A nutricionista empurrava um carrinho com o bebê pela Rua Luiz Anchieta quando percebeu a aproximação de um homem de moto. Indiferente à presença da criança, ele a cercou, na parede. E, se masturbando, disse: “Prazer, qual o seu nome?”.
Em pânico, a nutricionista começou a gritar. O motociclista tentou inibi-la, mandando que ela calasse a boca. Mas a nutricionista continuou gritando e acabou chamando a atenção de um vizinho. Assustado, o homem voltou a subir na moto e fugiu.
A vítima reconheceu Edvaldo por causa das reportagens publicadas sobre o caso e decidiu registrar ocorrência na 25ª DP (Engenho Novo).
- Estou chocado. Isso só demonstra mais ainda a periculosidade dele. Esse sujeito não tem a menor condição de conviver na sociedade. É um monstro - disse o delegado Antenor Lopes.
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