Neurologista, no entanto, disse que ainda é cedo para avaliar gravidade da lesão. 'Mais importante agora é dar suporte à vida', afirmou.
O bebê Arthur, baleado dentro do útero da mãe, na última sexta-feira
(30), em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, pode recuperar o movimento
das pernas caso sobreviva, segundo os médicos que o acompanham. A
criança continua internada em estado gravíssimo no Hospital Estadual
Adão Pereira Nunes, também em Caxias.
"Não temos como medir a capacidade de evolução desta criança no
momento. Devemos agora manter o suporte à vida e aguardar. Quanto à
paraplegia, é um quadro que pode até se reverter, caso não haja lesão
medular", explicou o neurologista Eduardo França.
A mãe do bebê ainda não sabe o que aconteceu ao filho. Claudinéia dos
Santos Melo permanece internada na Unidade de Pacientes Graves (UPG) do
Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, também em Caxias, e está
fora de perigo.
Segundo o secretário de Saúde do município, José Carlos de Oliveira, a
decisão de não informar Claudineia sobre o estado do bebê foi do marido
da jovem e pai da criança, Clebson Cosme da Silva.
"Ele optou por não contar à mulher sobre a gravidade do quadro da
criança. A prefeitura destacou uma equipe com psicólogo e assistente
social para acompanhar essa família. Eles saberão lidar melhor com essa
situação difícil", disse Oliveira, ressaltando que Arthur tem fraturas
em duas vértebras torácicas, mas que ainda não é possível ver se a
medula foi afetada.
Da Redação com G1
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