O
ministro Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, afirmou nesta
segunda-feira (18) que o Bolsa Família deve ter um reajuste acima da
inflação em 2018, ano eleitoral.
Esse seria o segundo reajuste no
valor do programa feito pela gestão Michel Temer. O presidente anunciou
um aumento de 12,5% logo após assumir o cargo. Neste ano, contudo,
suspendeu a mudança no valor com a piora no quadro das contas públicas.
Questionado
sobre o reajuste, previsto para o meio do ano que vem, ocorrer num ano
eleitoral, ele disse: “Os maiores reajustes do governo anterior foram em
ano eleitoral. Não vamos repetir. Temos que ter caixa para fazer”,
disse.
“Bolsa Família ficou dois anos [na gestão Dilma] sem
reajuste com inflação de 10% ao ano. Estamos lentamente recuperando”,
completou.
O ministro declarou que o reajuste deve ser feito com
base na inflação e “um pouco mais”. “A inflação baixa ajuda”, disse ele.
O IPCA acumulado dos últimos 12 meses foi de 2,7%
Terra anunciou o reajuste no benefício após o lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro.
Com
investimento previsto de R$ 157 milhões, o programa inclui pacote de
ações nas áreas de justiça, educação, esporte e direitos humanos, tendo
como objetivo atender a 50 mil crianças e jovens.
O ministro também mencionou em seu discurso as vantagens para os trabalhadores que ele considera existir com a inflação baixa.
“Inflação baixa significa salário valorizado. Significa que preços não aumentaram”, disse ele.
O governo recentemente reduziu a previsão de reajuste do salário mínimo de R$ 969 para R$ 965 – o valor atual é de R$ 937.
Da Redação com Gazeta do Povo
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