Centenas de pessoas estiveram nos cemitérios da Capital para assistir missas, visitar túmulos de parentes e deixar flores e velas em túmulos de conhecidos
Maria Luiza da Silva Souza contou que foi com a família ao cemitério para visitar os túmulos de parentes, como fazem em todas as datas comemorativas, e aproveitou para parar no túmulo do Padre Zé. “Por consideração à obra dele, que é muito importante, o hospital que até hoje atende tanta gente”, disse ela.
Diversas urnas para coleta de doações ao hospital estavam espalhadas nos principais corredores do cemitério.
Muitas flores e velas foram deixadas no túmulo da menina Maria de Lourdes que, de acordo com o Padre Francisco de Assis Azevedo Oliveira, sofria maus tratos e violência da própria família, o que culminou em sua morte. “Por causa das circunstâncias e do sofrimento dela é que as pessoas visitam muito”. Na placa de seu jazigo é possível ver a inscrição “Perdoa seus algozes”.
A vendedora Maria de Fátima, de 65 anos, chorava enquanto enfeitava com flores o jazigo da família, que desde o ano passado abriga o seu filho caçula, morto em um acidente de moto, aos 31 anos de idade. Ela contou que não é só no Dia de Finados que vai ao cemitério. “Todo sábado eu enfeito”, disse ela.
Da Redação com Correio
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