quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Nova cadeia pública deve desafogar Presídio do Roger

Nova cadeia pública deve desafogar Presídio do Roger

Nova cadeia pública deve desafogar Presídio do Roger

“O Governo do Estado não pretende desativar o Presídio do Roger, mas construir uma nova unidade prisional destinada a presos provisórios de alta periculosidade”. A informação é do Secretário de Cidadania e Administração Penitenciária (Secap), Carlos Mangueira, em resposta às especulações que surgiram sobre a possível desativação do presídio, preocupando moradores do bairro do Roger que não querem a transferência.

A cadeia pública de segurança máxima de regime fechado para presos provisórios masculinos terá capacidade inicial de 369 vagas e será construída no Complexo Penitenciário de Mangabeira, onde já se encontram o Centro de Reeducação Maria Júlia Maranhão (Presídio Feminino), o Presídio Sílvio Porto (condenados de segurança máxima) e a Penitenciária Juiz Hitler Cantalice (condenados de segurança média).

Para a construção, recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) foram ofertados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça. A obra, orçada em R$ 4.469.824,92, tem um custo por vaga de R$ 11.287,44.

“O baixo custo para implantação e operacionalização dessa cadeia pública se deve pela escolha do lugar, que possui excelente infra-estrutura de água, energia, esgotamento sanitário, coleta de lixo, e, principalmente, para logística de segurança externa em razão da estrutura prisional ali existente”, explicou o secretário.

Segundo Mangueira, a cadeia pública de Mangabeira foi elaborada para propiciar um tratamento mais humano aos internos e conforto ambiental, valorizar o funcionário e facilitar a administração com a redução de custos operacionais.

“Pretendemos reter na nova unidade os presos provisórios classificados como de maior periculosidade, já que será construída em concreto nas áreas de contenção dos presos, mantendo o Presídio do Roger com os presos provisórios considerados menos perigosos em termos de segurança”, disse.


Secom PB

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