Depois de ficar refém por duas horas, enquanto a polícia negociava com Leonardo Bezerra da Silva, 21, Edvânia só conseguiu sair da mira do bandido, depois que a polícia – numa questão de segundos – aproveitou um vacilo dele e atirou contra o assaltante. Ele ainda foi socorrido para o Hospital Regional Dom Moura em Garanhuns, mas não resitiu e morreu a caminho da unidade de saúde.
Em estado de choque, a balconista precisou ser levada ao hospital e em seguida foi para casa, onde recebe atenção especial do esposo e dos três filhos. "Foi uma coisa horrível. Nunca pensei passar por isso na minha vida. Eu só fazia rezar e pedir a ele – o assaltante – para não me matar porque eu tinha três crianças em casa para cuidar", lembra.
JC Online conversou com o pai do assaltante, o aposentado Manoel Bezerra da Silva que falou estar envergonhado por tudo o que aconteceu, mas que sabia que o filho não teria um bom destino.
"Ele era uma pessoa do mal. Muito agressivo, descontrolado. Ele nunca teve jeito nessa vida. Para ter uma ideia, eu tomo remédio controlado por causa dele até hoje", disse o aposentado que conseguiu o benefício, segundo ele, após ter várias complicações de saúde devido às preocupações com o filho.
Durante a conversa, [chorando] seu Manoel Bezerra disse ainda estar envergonhado. "Eu só fiquei imaginando a dor de uma família em ver uma senhora na mira de um baniddo e nesse caso, o bandido era meu filho. A polícia fez a coisa certa, senão, ele mataria ela", lamentou.
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Da Redação com JC
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