O taxista foi abordado por volta de 1h no Açude Novo. As
acusadas pediram que ele deixasse as duas no Bairro das Nações e ao chegar no
destino, os três assaltantes surgiram e anunciaram o assalto. Em seguida, a
vítima foi colocada na mala do carro e a quadrilha partiu para São Sebastião de
Lagoa de Roça e praticou um roubo contra um comerciante que rendeu a quantia de
R$ 35 mil. José Romero ficou cerca de três horas em poder dos bandidos.
O bando percorreu mais de 16 quilômetros até chegar ao município de São Sebastião de Lagoa de Roça, onde invadiu a casa de um comerciante e roubou a quantia de R$ 35 mil. Durante a fuga, a quadrilha, que estava fortemente armada, disparou várias vezes contra estabelecimentos comerciais que funcionam no Centro da cidade. Toda a ação ocorreu a menos de 300 metros da delegacia de Polícia Civil que estava fechada.
A ação dos assaltantes teve início por volta de 1h de ontem, quando José Romero aguardava passageiros em sua praça de táxi, que fica no largo do Parque Evaldo Cruz (Açude Novo).
O trabalhador foi convidado por duas jovens, para uma corrida até o Bairro das Nações. "Eram duas moças bonitas e bem vestidas. Ambas pareciam ter entre 20 e 25 anos. Uma era branca e a outra morena. As duas me chamaram para deixá-las no bairro das Nações. Tranquilamente fui e não imaginava que iria passar as piores três horas de minha vida", declarou o taxista, que trabalha em regime de arrendamento, ou seja, o veículo não é de sua propriedade.
Ao chegar ao local indicado, as duas jovens saíram do carro. Foi nesse momento que mais três bandidos, todos armados, também se aproximaram e renderam o taxista que foi preso dentro da mala do Fiat Siena, de cor branca e placas NPW 9146/PB.
Sem nenhuma dificuldade, o bando seguiu pela rodovia BR-104, passou pelo posto da Operação Manzuá, que fica na divisa de Campina Grande com Lagoa Seca e continuou a viagem até São Sebastião de Lagoa de Roça. "Quando cheguei em São Sebastião de Lagoa de Roça, eu permaneci preso na mala. Não vi nada, só ouvia os barulhos dos tiros e os gritos dos caras. Tudo foi muito rápido. Por um momento pensei que iria morrer", completou o taxista.
Em Lagoa de Roça, os bandidos tinham um alvo já definido: a casa do vendedor de gado Antônio Pinheiro de Sousa, 54 anos. Para chamar a atenção da vítima, os bandidos efetuaram vários disparos de arma de fogo no portão da residência e conseguiram arrombar os cadeados que protegiam o local. Ao escutar os tiros, o comerciante escalou uma parede e se escondeu em um prédio vizinho que está em construção.
No entanto, os bandidos pareciam que já conheciam toda a estrutura da casa da vítima e sabiam que ele guardava a quantia de R$ 35 mil em casa. O dinheiro, de acordo com o próprio Antônio Pinheiro, era destinado para a compra e venda de animais. "Eu já vinha percebendo uma movimentação estranha na minha casa nos últimos dias, tanto é, que modifiquei até os horários das minhas saídas de madrugada para comprar os animais. Esta foi a segunda vez que fui vítima e agora, acho que não volto a morar lá", comentou, ainda muito nervoso, o comerciante, em depoimento prestado à Polícia Civil de Campina Grande.
Liberação
Após pegar o dinheiro, os assaltantes retornaram para Campina Grande. Próximo à Lagoa Seca, o motorista do carro perdeu o controle do táxi e acabou caindo em um barranco. Os ladrões abandonaram o veículo e o taxista ainda preso dentro da mala e conseguiram fugir pelo matagal. Apenas 40 minutos depois, a polícia conseguiu chegar e liberar a vítima que não estava machucada.
Quando os bandidos agiam contra a residência de Antônio Pinheiro, os disparos de arma de fogo chamavam a atenção dos moradores do local, que recentemente, também durante a madrugada, foram surpreendidos por bandidos que explodiram a única unidade bancária que funciona na cidade.
A casa do comerciante fica ao lado do Posto Avançado do Bradesco, que tinha sido reformado e começado a funcionar nesta semana. O local também foi alvejado com vários disparos de espingarda calibre 12 e pistola 380. "Aqui estamos todos com medo da violência. Eu estava dormindo quando me acordei com o barulho dos tiros", comentou a vendedora Cláudia Farias.
Da Redação com O Norte
O bando percorreu mais de 16 quilômetros até chegar ao município de São Sebastião de Lagoa de Roça, onde invadiu a casa de um comerciante e roubou a quantia de R$ 35 mil. Durante a fuga, a quadrilha, que estava fortemente armada, disparou várias vezes contra estabelecimentos comerciais que funcionam no Centro da cidade. Toda a ação ocorreu a menos de 300 metros da delegacia de Polícia Civil que estava fechada.
A ação dos assaltantes teve início por volta de 1h de ontem, quando José Romero aguardava passageiros em sua praça de táxi, que fica no largo do Parque Evaldo Cruz (Açude Novo).
O trabalhador foi convidado por duas jovens, para uma corrida até o Bairro das Nações. "Eram duas moças bonitas e bem vestidas. Ambas pareciam ter entre 20 e 25 anos. Uma era branca e a outra morena. As duas me chamaram para deixá-las no bairro das Nações. Tranquilamente fui e não imaginava que iria passar as piores três horas de minha vida", declarou o taxista, que trabalha em regime de arrendamento, ou seja, o veículo não é de sua propriedade.
Ao chegar ao local indicado, as duas jovens saíram do carro. Foi nesse momento que mais três bandidos, todos armados, também se aproximaram e renderam o taxista que foi preso dentro da mala do Fiat Siena, de cor branca e placas NPW 9146/PB.
Sem nenhuma dificuldade, o bando seguiu pela rodovia BR-104, passou pelo posto da Operação Manzuá, que fica na divisa de Campina Grande com Lagoa Seca e continuou a viagem até São Sebastião de Lagoa de Roça. "Quando cheguei em São Sebastião de Lagoa de Roça, eu permaneci preso na mala. Não vi nada, só ouvia os barulhos dos tiros e os gritos dos caras. Tudo foi muito rápido. Por um momento pensei que iria morrer", completou o taxista.
Em Lagoa de Roça, os bandidos tinham um alvo já definido: a casa do vendedor de gado Antônio Pinheiro de Sousa, 54 anos. Para chamar a atenção da vítima, os bandidos efetuaram vários disparos de arma de fogo no portão da residência e conseguiram arrombar os cadeados que protegiam o local. Ao escutar os tiros, o comerciante escalou uma parede e se escondeu em um prédio vizinho que está em construção.
No entanto, os bandidos pareciam que já conheciam toda a estrutura da casa da vítima e sabiam que ele guardava a quantia de R$ 35 mil em casa. O dinheiro, de acordo com o próprio Antônio Pinheiro, era destinado para a compra e venda de animais. "Eu já vinha percebendo uma movimentação estranha na minha casa nos últimos dias, tanto é, que modifiquei até os horários das minhas saídas de madrugada para comprar os animais. Esta foi a segunda vez que fui vítima e agora, acho que não volto a morar lá", comentou, ainda muito nervoso, o comerciante, em depoimento prestado à Polícia Civil de Campina Grande.
Liberação
Após pegar o dinheiro, os assaltantes retornaram para Campina Grande. Próximo à Lagoa Seca, o motorista do carro perdeu o controle do táxi e acabou caindo em um barranco. Os ladrões abandonaram o veículo e o taxista ainda preso dentro da mala e conseguiram fugir pelo matagal. Apenas 40 minutos depois, a polícia conseguiu chegar e liberar a vítima que não estava machucada.
Quando os bandidos agiam contra a residência de Antônio Pinheiro, os disparos de arma de fogo chamavam a atenção dos moradores do local, que recentemente, também durante a madrugada, foram surpreendidos por bandidos que explodiram a única unidade bancária que funciona na cidade.
A casa do comerciante fica ao lado do Posto Avançado do Bradesco, que tinha sido reformado e começado a funcionar nesta semana. O local também foi alvejado com vários disparos de espingarda calibre 12 e pistola 380. "Aqui estamos todos com medo da violência. Eu estava dormindo quando me acordei com o barulho dos tiros", comentou a vendedora Cláudia Farias.
Da Redação com O Norte
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