segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PM impede conflito entre ambulantes e agentes da Sedurb, em João Pessoa

Ambulantes afirmam ter sido agredidos e registraram ocorrência.

Ação de remoção de ambulantes foi pacífica, diz secretário.


Polícia Militar foi chamada até o local para impedir confronto no Centro de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Polícia Militar foi chamada até o local para impedir
confronto no Centro de João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
A Polícia Militar foi chamada na tarde desta segunda-feira (5) para impedir um conflito entre vendedores ambulantes e agentes de controle urbana da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb). A desentedimento aconteceu quando agentes da Sedurb realizavam a apreensão de mercadorias de ambulantes no Ponto de Cem Réis, no Centro da capital paraibana. Os ambulantes registraram a ocorrência.
De acordo com Valdélio Ronaldo Lobo, delegado titular da 2ª Delegacia Distritral no Centro, uma vendedora ambulante registrou queixa na delegacia por agressão física e outros três afirmaram que tiveram suas mercadorias apreendidas sem motivo.
Conforme a versão dos ambulantes, os agentes mandaram alguns vendedores retirarem seus carrinhos com frutas do local, um deles disse que pediu apenas um tempo para almoçar, mas os agentes não atenderam o pedido e tomaram as mercadorias. Ainda segundo os ambulantes, as mercadorias, em sua grande maioria composta de frutas, foram jogadas no chão durante a ação.
De acordo com o secretário da Sedurb, Inácio Machado, o que houve no início desta tarde foi uma remoção pacífica de vendedores ambulantes que ocupam as calçadas da Avenida Guedes Pereira, no Centro. “Não faz parte do procedimento dos agentes entrar em confronto. O que acontece é que alguns dos ambulantes são mais resistentes e aí o material é apreendido. A apreensão só acontece após a notificação e a nossa orientação é que a abordagem seja sempre na base do diálogo”, comentou.
Um dos ambulantes que teve a mercadoria apreendida foi até a base da Sedurb no Centro, onde é colocado o material apreendido, para tentar reaver a mercadoria sem pagar. “Usamos a base para depositar as mercadorias apreendidas. Em casos de mercadorias perecíveis, como frutas, nós doamos a entidades filantrópicas. Nos outros casos nós guardamos até que o dono retire mediante pagamento de multa, que dobra em casos de reincidência“, explicou Machado.
Valdélio Lobo explicou que a vendedora ambulante que registrou queixa de agressão física irá passar por exames de corpo delito para descobrir as circunstâncias da possível agressão dos agentes de controle urbano. “Uma das vendedores apresentou um hematoma no braço, afirmando ter sido causado por agentes. Iremos encaminhá-la aos exames de corpo delito. Os demais ambulantes reclamavam apenas da mercadoria recolhida”, concluiu.

Mário Luiz (Carioca) com G1

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