Ele riu durante depoimento do seu ex-motorista e manteve queixo erguido.
Goleiro e mais quatro são réus pela morte de Eliza, ex-amante do jogador.
Desenho mostra os réus Bruno, Dayanne e Fernanda virados para a juíza do caso (Foto: Leo Aragão/G1)
Bruno riu em alguns momentos do depoimento do amigo e ex-motorista Cleiton Gonçalves. Um dos motivos foi o comentário da testemunha ao responder para o promotor do caso por que foi o único que não reconheceu Fernanda Castro, uma "gostosa", nas palavras do acusador. "O Bruno teve várias louras", disse.
Pouco antes, o goleiro e a ex-mulher Dayanne Rodrigues riram juntos quando o ex-motorista afirmou não ter visto um dos jogos do time de Bruno porque "quem bebe não vê jogo". Nesse momento, o jogador esfregou os olhos após gargalhar.
Também no banco dos réus, Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno, mostrou preocupação com o julgamento. Ela esfregou as mãos durante boa parte da sessão e, a todo momento, conversou com a advogada Carla Silene. Ela chegou a apertar a mão da defensora em sinal de apoio.
Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno à época do crime, tampou o rosto com a franja comprida e manteve um olhar triste durante o julgamento. Ela não falou com ninguém, mas riu durante alguns momentos do depoimento de Cleiton Gonçalves.
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, permaneceu no plenário até 15h50, recostado na cadeira, de ombros caídos e corpo pendendo para fora do encosto. Ele voltou à penitenciaria após passar mal durante o júri.
Bruno e os demais réus enfrentam júri popular por cárcere privado e morte da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, em crime ocorrido em 2010. O júri é presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues e a previsão é que o julgamento dure pelo menos duas semanas. A Promotoria acusa o jogador, que era titular do Flamengo, de ter arquitetado o crime para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia.
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial militar Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. Bruno e os demais acusados negam o crime.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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