O ato começou por volta das 6h e conta com diversos grupos afros. Utilizando água de cheiro, com alfazema e ervas sagradas, baianas e integrantes dos Filhos de Gandhy se reuniram para cantar músicas de rituais africanos.
A celebração acontece até às 12h. Depois, a Unidos de Vila Isabel fecha a festa relembrando o samba-enredo 'Kizomba, a festa da raça', de 1988.
Por conta do evento, as pistas centrais da Avenida Presidente Vargas estão interditadas, entre o prédio dos Correios e a Praça XI.
Grupos afros realizam a tradicional lavagem do busto de Zumbi, no Centro | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
Participantes pediram proteção à cidade
Rio - Apesar da chuva, rodas de capoeira, baianas, samba e até menções à Revolta da Chibata, movimento que em 1910 exigia melhores condições para os marinheiros do Brasil, quase todos negros, marcaram o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta terça-feira no Rio.O busto de Zumbi dos Palmares, na Praça Onze, recebeu a tradicional limpeza com água de cheiro, alfazema e ervas sagradas. Os participantes cantaram músicas de rituais africanos e pediram proteção à cidade. De acordo com a organização do evento, cerca de três mil pessoas prestigiaram as atividades.
No local, foram espalhados cartazes com a mensagem "O crack mata. Salvem os jovens". “Temos que alertar sobre os perigos da droga”, disse o presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro, Paulo Roberto dos Santos.
Passistas da Vila Isabel fecharam o evento, com samba que exalta a história de Zumbi dos Palmares | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
A escola de samba Vila Isabel fechou o evento com o samba "Kizomba, Festa da Raça", que exalta a história de Zumbi. Peças teatrais, fotos e vídeos foram apresentados na Pedra do Sal, no Largo da Prainha e nos Jardins Suspensos do Valongo.
Mário Luiz (Carioca) com O Dia
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