O
trabalho do Batalhão de Busca e Salvamento (BBS) do Corpo de Bombeiros Militar
da Paraíba está garantindo a segurança dos banhistas em toda a orla marítima
neste carnaval. Além da patrulha e orientação para evitar afogamento, as
equipes de bombeiros militares identificam crianças com pulseiras, uma medida
preventiva no caso de alguma se perder dos pais ou responsáveis.
Antonio Silva Ferreira estava
na praia de Cabo Branco com seus três filhos pequenos que receberam as
pulseiras de identificação do Corpo de Bombeiros. “É importante essa ação
porque de repente em questão de segundos a gente pode perder de vista as
crianças e elas identificadas fica mais fácil encontrá-las”, afirmou.
Na água outras equipes de
bombeiros patrulhavam áreas para evitar afogamento de banhistas e também
orientá-los para evitar se distanciar da área de segurança.
A capitã Patrícia Cabral, do
Corpo de Bombeiros, informou que nas áreas que compreendem o Retão de Manaíra,
Busto de Tamandaré e Gramame Norte estão instalados oito postos de observação
com 23 bombeiros militares, dois jet ski e um bote inflável. Os banhistas que
vêm de cidades do interior recebem orientação especial para evitar incidentes
com crianças e o excesso de bebidas alcoólicas.
Até a terça-feira de carnaval a
operação aquática conta com 308 militares, 26 viaturas, sendo cinco
embarcações, um ônibus da corporação para distribuição de pessoal e material de
serviço, como lanchas, botes infláveis e motos aquáticas (jet ski).
No total foram instalados 33
postos de guarda-vida à beira mar, desde a Praia de Lucena até Acaú. Cada posto
do Corpo de Bombeiros ao longo das 26 praias que compõem todo o Litoral Norte e
Sul da Paraíba conta também com kits de primeiros socorros para eventuais
emergências.
As atividades de prevenção
aquática estão reforçadas nas praias que apresentam maior periculosidade e
riscos aos banhistas: Praia Bela, Coqueirinho, Tabatinga e Gramame. A Capitania
dos Portos da Paraíba também realiza um trabalho integrado com a fiscalização
das embarcações e do tráfego aquaviário.
Redação
Ícaro Costa / SecomPB
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