Luigi Preiti abriu fogo contra sede do governo, feriu três e foi preso.
Atentado foi realizado no dia da posse do novo primeiro-ministro.
Autor do ataque foi detido pouco depois dos disparos (Foto: AP Photo/Mauro Scrobogna, Lapresse)
O atirador que feriu dois policiais e uma mulher civil na manhã deste domingo (28) tinha como objetivo atingir políticos, segundo afirmou um promotor da justiça italiana."Sua intenção era acertar políticos", afirmou Pierfilippo Laviani à Reuters, horas após o atentado. O homem, que foi preso logo após o incidente, foi identificado como Luigi Preiti, um desempregado com origem na região da Calábria, no sul do país.
"Não foi um ato de terrorismo, mas o clima dos últimos meses, com certeza, não ajudou", afirmou Gianni Alemanno, prefeito de Roma. A Itália passou dois meses sem um governo na prática, pois um impasse político não permitia a formação de uma coalizão. A escolha de um governo com membros dos três principais partidos, sob a liderança de Letta, foi a solução encontrada.
Já o ministro do interior, Angelino Alfano, disse que "uma investigação inicial sugere que esse possa ser um caso isolado", citado pela Reuters.
Um dos policiais foi atingido no pescoço e está em estado grave. O outro foi atingido na perna e não corre risco de vida, segundo jornais italianos. A terceira ferida é uma mulher civil que passava pelo local e foi atingida de raspão -- aparentemente sem gravidade, mas a mulher está grávida.
Testemunhas disseram que ouviram cinco ou seis tiros e que o homem que portava a arma estava vestido de terno e gravata. As cápsulas encontradas eram de um calibre pequeno, segundo a polícia informou à agência Reuters.
Ao jornal italiano "Corriere della Sera", Arcangelo Preiti, irmão do atirador, disse que Luigi é trabalhador e que mora com os pais. "Não consigo compreender. É a mente humana que, às vezes, entra em tilt", afirmou.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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