Segundo a PF, filha de uma beneficiária da cidade de Cajazeiras fez postagens no Facebook
Após dois meses de investigação, a Polícia Federal
concluiu nesta sexta-feira (12) o relatório sobre os boatos do fim do
Bolsa Família, que levaram milhares de beneficiários a procurar a Caixa
Econômica Federal para sacar o benefício. A investigação aponta que o
início do rumor foi “espontâneo” e, portanto, não houve como incriminar
uma pessoa ou grupo pelo fato.
“O relatório da Polícia Federal aponta que o boato foi espontâneo não havendo como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha causado os boatos envolvendo o Programa Bolsa Família. Conclui-se, assim, pela inexistência de elementos que possam configurar crime ou contravenção penal”, afirmou o órgão em documento.
A PF trabalhava com a hipótese de que o boato tivesse partido de uma central de telemarketing, via telefones celulares, o que teria gerado então o boca a boca, que se espalhou também por redes sociais da internet. No entanto, apenas uma pessoa ouvida pelos agentes disse ter sido informada da extinção do programa do governo pelo telefone.
“Da mesma forma, não ficou configurada a utilização de rádios comunitárias, telemarketing ou empresa contratada para a disseminação da informação de cancelamento do programa. Apenas uma beneficiária no Rio de Janeiro noticiou ter recebido telefonema a respeito, depoimento que não se repetiu em nenhuma outra oitiva”, explicou o texto.
O órgão analisou ainda mensagens sobre o caso em redes sociais, o que foi descartado também. “Entre essas linhas de investigação, foi analisada a possível utilização de redes sociais para propagação dos boatos. Foi identificada uma postagem em uma rede social feita pela filha de uma beneficiária da cidade de Cajazeiras, localizada no sertão paraibano, informando sobre o saque antecipado de sua mãe. Essa foi a primeira menção na internet a respeito do assunto. No entanto, a postagem desta informação não foi a origem dos boatos. Assim sendo, a internet e as redes sociais apenas reproduziram notícias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em agências bancárias”, concluiu.
O falsos boatos sobre o fim do Bolsa Família provocaram tumultos em agências da Caixa Econômica Federal em 12 estados. Beneficiários correram formaram filas para sacar o dinheiro do programa no final de semana e algumas agências chegaram a ser depredadas. A presidente Dilma Rousseff classificou a boataria como “ato criminoso”.
Tanto no PT quanto na oposição, o episódio provocou temor em relação ao ambiente político para a campanha eleitoral do ano que vem. Parlamentares da oposição foram à PF pedir agilidade nas investigações. Dirigentes petistas também pressionaram por uma apuração rápida e eficaz por causa do ambiente eleitoral.
“O relatório da Polícia Federal aponta que o boato foi espontâneo não havendo como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha causado os boatos envolvendo o Programa Bolsa Família. Conclui-se, assim, pela inexistência de elementos que possam configurar crime ou contravenção penal”, afirmou o órgão em documento.
A PF trabalhava com a hipótese de que o boato tivesse partido de uma central de telemarketing, via telefones celulares, o que teria gerado então o boca a boca, que se espalhou também por redes sociais da internet. No entanto, apenas uma pessoa ouvida pelos agentes disse ter sido informada da extinção do programa do governo pelo telefone.
“Da mesma forma, não ficou configurada a utilização de rádios comunitárias, telemarketing ou empresa contratada para a disseminação da informação de cancelamento do programa. Apenas uma beneficiária no Rio de Janeiro noticiou ter recebido telefonema a respeito, depoimento que não se repetiu em nenhuma outra oitiva”, explicou o texto.
O órgão analisou ainda mensagens sobre o caso em redes sociais, o que foi descartado também. “Entre essas linhas de investigação, foi analisada a possível utilização de redes sociais para propagação dos boatos. Foi identificada uma postagem em uma rede social feita pela filha de uma beneficiária da cidade de Cajazeiras, localizada no sertão paraibano, informando sobre o saque antecipado de sua mãe. Essa foi a primeira menção na internet a respeito do assunto. No entanto, a postagem desta informação não foi a origem dos boatos. Assim sendo, a internet e as redes sociais apenas reproduziram notícias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em agências bancárias”, concluiu.
O falsos boatos sobre o fim do Bolsa Família provocaram tumultos em agências da Caixa Econômica Federal em 12 estados. Beneficiários correram formaram filas para sacar o dinheiro do programa no final de semana e algumas agências chegaram a ser depredadas. A presidente Dilma Rousseff classificou a boataria como “ato criminoso”.
Tanto no PT quanto na oposição, o episódio provocou temor em relação ao ambiente político para a campanha eleitoral do ano que vem. Parlamentares da oposição foram à PF pedir agilidade nas investigações. Dirigentes petistas também pressionaram por uma apuração rápida e eficaz por causa do ambiente eleitoral.
Mário Luiz (Carioca) com IG
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