Segundo o secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgolino, o serviço de inteligência da Seap recebeu a informação de que familiares de um dos detentos fariam a entrega do documento durante a visita. Foi feito o levantamento e agentes da inteligência, da GPASE E GPOE, conseguiram frustrar o plano.
No manuscrito a organização prega a lealdade dos integrantes “visando o crescimento da facção respeitando a ética do crime”. Em outro ponto, o estatuto prega a democracia afirmando que “todos têm direito de se expressar, sabendo que há uma hierarquia e democracia”. Outro ponto do artigo prevê a vingança contra policiais militares, civis e agentes penitenciários que matarem seus 'filiados'.
Conforme consta no documento, os criminosos devem colaborar de forma financeira para o crescimento do PCC. “Os integrantes têm que colaborar e participar do progresso do comando para ajudar no pagamento de advogados, ajuda financeira e finados, cadeias carentes, auxílio para os doentes e outros serviços médicos, que vai até a pagamento de cirurgias”.
O documento prega a lealdade, fidelidade, companheirismo entre os criminosos, disciplina e sempre estarem dispostos a participar de qualquer ação, inclusive, resgate de presos.
O estatuto é finalizado com a frase: “Vida se paga com vida. Sangue se paga com sangue. Boa sorte”. O documento será periciado pelas autoridades policiais.
Confira o Estatuto do PCC
Mário Luiz (Carioca) com 190 PB
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