Promotor Luciano de Almeida Maracajá afirma que esses fatos são inadmissíveis
De acordo com a denúncia, o Isea apresenta superlotação, bem como péssimas condições de trabalho enfrentadas pelos profissionais da saúde, como falta de equipamentos básicos.
Os documentos, que relatam o suposto caos instalado no hospital, vieram acompanhados de algumas fotografias nas quais as pacientes são atendidas no chão, partos são realizados em sofás, parturientes são amontoadas em corredores, mostrando o quadro de irregularidades do Isea.
Segundo o promotor de Justiça Luciano de Almeida Maracajá esses fatos são inadmissíveis.
“Por maior que seja a crise na saúde pública e estrutural, não se admite que pessoas sejam atendidas no chão como animais. As fotos espelham uma triste realidade: mães tendo seus filhos em sofás porque não dispõem do mínimo, que é o leito, além de mulheres sendo atendidas no chão frio de um corredor”.
Diante da denúncia, foi aberto um procedimento preparatório na Promotoria da Saúde, requisitando explicações à Secretária Municipal de Saúde e à diretoria do hospital, bem como inspeção por parte Conselho Regional de Medicina (CRM).
Mário Luiz (Carioca) com WSCom
Foto: Reprodução TV Cabo
Nenhum comentário:
Postar um comentário