Prisão foi feita por policiais da Delegacia Distrital de Mari, no interior da Paraíba. Homicídios eram comandados à distância, diz polícia.
“Os envolvidos nestes homicídios tinham relação com o tráfico de drogas e Eduardo confessa que é responsável por esquartejar duas das 12 vítimas que ele diz ter assassinado", revela Nóbrega. A Polícia acredita que o acusado, que já foi indiciado por 18 homicídios, tenha participação em mais de 30 crimes.
De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, a organização criminosa, que funcionava em Mari, começou a ser desarticulada ainda no ano passado. Em 2012, a polícia também iniciou investigações sobre o paradeiro de Eduardo Melo e, depois de várias ações executadas pelo Estado, descobriu-se que ele tinha fugido para o Rio de Janeiro e estava morando na comunidade Cidade de Deus.
Desde então, os passos de Eduardo começaram a ser monitorados e na madrugada de terça-feira, com o apoio de 20 policiais do Rio de Janeiro, o delegado, junto com mais dois agentes da Polícia Civil da Paraíba, conseguiu prender o acusado. O trabalho de investigação da PC que culminou com a prisão do acusado de comandar a “Al Qaeda” começou no início de 2012.
Em entrevista ao Correio Verdade, da TV Correio, Eduardo afirma que há dois inocentes cumprindo penas sob crimes que não cometeram. Em resposta, o delegado Reinaldo lembra que inocentes não são presos. “Não é verdade. Inocente não fica preso; todos os que estiverem detidos têm envolvimentos com crimes.”Eduardo Otávio foi levado para a Central de Polícia da Capital e depois segue para o PB 1, presídio de segurança máxima de João Pessoa.
Mário Luiz (Carioca) com Correio
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