Os animais, avaliados atualmente em R$ 10 mil, cada, teriam sido comprados por R$ 150 mil
Estupro coletivo em Queimadas
A informação foi confirmada durante entrevista do repórter Márcio Rangel, com o advogado das vítimas, Francisco Pedro da Silva, no Programa ‘Cidade Alerta Paraíba’, apresentado por Fabiano Gomes.
Os animais, avaliados atualmente em R$ 10 mil, cada, teriam sido comprados por R$ 150 mil. “São cavalos de raça, preparados para correr em vaquejada”. O primeiro leilão ocorrerá no dia 02 de setembro, já a segunda praça será no dia 17 do mesmo mês, ambos as 10h. “O dinheiro ficará depositado numa caderneta de poupança, após o termino do júri e com o leilão dos demais bens, as famílias das vítimas devem ser indenizadas”, assegurou o advogado.
Ainda durante a entrevista, o jurista revelou detalhes dos depoimentos das vítimas sobreviventes. “Foi uma verdadeira crueldade. As sobreviventes disseram nos depoimentos que os acusados obrigavam todas elas a fazerem sexo oral em série, ou seja, tinham que passar por todos os 10 homens, praticando o ato. Além disso, uma das mulheres que faleceu, teve os seios e as nádegas mordidas. Uma humilhação”, informou Francisco Pedro.
Entenda o caso
O estupro coletivo, ocorrido no dia 12 de fevereiro de 2012, foi um “presente de aniversário” de Eduardo Pereira dos Santos para o irmão Luciano Pereira dos Santos. Durante a festa, eles forjaram um assalto, encapuzaram as convidadas e as estupraram. Duas delas, a recepcionista Michelle Domingos e a professora Isabella Paçujara, reconheceram os agressores e, por isso, foram assassinadas.
Penas
A Promotoria sustenta que o crime foi planejado 15 dias antes, pelos irmãos Eduardo e Luciano e contou com a participação de mais oito amigos, sendo que três deles são adolescentes. Eles estão cumprindo medida socioeducativa de internação no Lar do Garoto, onde ficarão por mais dois anos.
Dos adultos, seis já foram condenados, incluindo um dos irmãos do mentor, Luciano dos Santos Pereira. As penas variam de 26 a 44 anos de prisão. Todos estão no presídio de segurança máxima PB-1, em João Pessoa. Um ano e meio após o crime, continua sem data o julgamento do acusado de ser o mentor do crime, Eduardo dos Santos.
Mário Luiz (Carioca) com Correio
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