Darkson Araújo teve uma parada cardíaca na manhã desta sexta-feira (16).
Família diz que criança piorou depois que médico não fez cirurgia.
Criança esperava por cirurgia há cerca de um mês
(Foto: Arquivo da família )
Darkson Araújo, de um ano e dois meses, morreu na madrugada desta
sexta-feira (16), no Hospital Infantil de Palmas. Ele estava internado
desde junho deste ano no hospital para tratar um problema de
hidrocefalia (acúmulo de água no crânio). A causa da morte foi uma
parada cardíaca . O enterro será às 17h, em Lagoa do Tocantins, a 150 km de Palmas, onde mora a família.(Foto: Arquivo da família )
O avó paterno da criança, Jurandir Evangelista do Carmo, diz que tem a intenção de entrar na justiça. "Estamos com um advogado para processar o médico e o hospital", diz, acrescentando que o quadro de saúde do neto piorou após a suspensão da cirurgia que não aconteceu porque o médico não compareceu. "Ele fez uma cirurgia e ia fazer uma outra definitiva, mas o médico não apareceu e o dreno ficou fechado durante três dias, quando foi na segunda-feira, o menino já estava na UTI passando mal."
Jurandir Evangelista do Carmo, avó
da criança, diz que tratamento
do neto foi negligente
Depois de denúncias por negligência médica feitas pelos pais do bebê , o
governo do Tocantins disponibilizou uma UTI aérea para transferir a
criança para Goiânia, mas o procedimento não foi possível devido ao
estado de saúde do menino. A criança chegou a ser levada ao aeroporto de
Palmas, mas retornou ao hospital infantil da capital.da criança, diz que tratamento
do neto foi negligente
A cirurgia, conforme a família, foi marcada para o dia 26 de julho. Na época, a Secretaria de Saúde do Tocantins informou que o paciente estava estável e que continuava com o tratamento para conter a infecção e que cirurgia para implantação de um dreno interno e definitivo só seria possível quando a infecção fosse controlada.
Sobre a conduta do médico, o órgão afirmou que está investigando o caso. Em contato com o G1, o médico responsável confirmou que todos os procedimentos foram feitos para resolver o quadro clínico da criança e que a cirurgia agendada, não foi realizada para garantir a segurança do bebê que estava com infecção.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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