A ação, batizada de Onerat, marca o início da segunda fase da operação integrada com o Governo Federal. Até às 11h, 18 pessoas foram presas, sendo três em flagrante e 15 mandados de prisão cumpridos
Rio
- Policiais civis e militares, com o apoio do Comando Militar do Leste,
da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional
de Segurança Pública, realizam desde a madrugada deste sábado operação
de combate ao roubo de cargas no Rio. A ação, batizada de Onerat (carga
em latim), marca o início da segunda fase da operação integrada com o
Governo Federal e tem como objetivo cumprir 55 mandados, sendo 40 de
prisão e 15 de busca e apreensão.
Até às 11h, 18 pessoas já foram presas, sendo três em flagrante e 15 mandados de prisão cumpridos, segundo o secretário estadual de Segurança, Roberto Sá. Três pessoas morreram em confrontos. Uma das mortes foi em enfrentamento com a Polícia Civil, no Complexo do Lins, e a outra foi no Morro de São João, em um embate com a Polícia Militar, segundo o delegado Paulo Guimarães.
"Vamos permanecer no local até que os objetivos sejam atingidos. Pode ser 24 horas, no fim de semana, três dias, 15 dias. O objetivo, como sempre, é aquele que nós dissemos anteriormente, de bloquear o crime organizado, efetuar o efeito surpresa", disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em entrevista à TV Globo.
Da Redação com ODia
Até às 11h, 18 pessoas já foram presas, sendo três em flagrante e 15 mandados de prisão cumpridos, segundo o secretário estadual de Segurança, Roberto Sá. Três pessoas morreram em confrontos. Uma das mortes foi em enfrentamento com a Polícia Civil, no Complexo do Lins, e a outra foi no Morro de São João, em um embate com a Polícia Militar, segundo o delegado Paulo Guimarães.
Dois adolescentes também foram apreendidos na
operação. Um homem que estava entre os procurados, identificado como
Fernando de Almeida Oliveira, foi preso em uma padaria no entorno do
Lins.
Foram encontradas três pistolas e duas
granadas, além de quantidades de entorpecentes que estão sendo
contabilizadas pelas forças de segurança. O secretário estadual de
Segurança explicou que os criminosos buscam guardar as armas de forma
espalhada, o que dificulta a apreensão de grandes arsenais a partir do
cumprimento de mandados de busca em residências específicas.
Roberto Sá afirmou ainda que a ausência de
fuzis apreendidos até o momento não retira o mérito da ação, que não
teve policiais feridos. "É sempre expectativa nossa apreender o fuzil.
Hoje, a lógica dos criminosos é diferente. Cada criminoso acautela sua
arma de fogo", disse ele, acrescentando que "se esses fuzis não forem
apreendidos hoje, serão outro dia".
Ao todo, 3,6
mil homens participam da ação, que está concentrada nos complexos do
Lins e Camarista Méier, além do morro São João, no Engenho Novo, na Zona
Norte, e Covanca, na Praça Seca, em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade.
Também há relatos de tropas nos complexos da Pedreira e Chapadão.
O complexo
de favelas do Lins já estava completamente ocupado por volta das 6h30.
A Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá foi interditada nos dois sentidos.
Agentes da CET-Rio orientam o trânsito. Motoristas devem optar pela
Linha Amarela ou o Alto da Boa Vista, que apresentam boas condições de
tráfego.
O Colégio Pedro II, unidade Engenho Novo, está com as
aulas suspensas hoje, por medida de segurança, porque fica na Rua Barão
do Bom Retiro, nas proximidades do morro Sao João.
A operação
continua a ser realizada ao longo do dia e os números devem ser
atualizados pelos órgãos envolvidos. A Polícia Civil mobilizou 330
agentes e 30 delegados, e a Polícia Militar, 574 agentes. O apoio da
Força Nacional envolveu 256 agentes e a Polícia Federal levou 26
policiais. Por parte da Polícia Rodoviária Federal, 115 agentes atuaram
hoje nas estradas sua fiscalização."Vamos permanecer no local até que os objetivos sejam atingidos. Pode ser 24 horas, no fim de semana, três dias, 15 dias. O objetivo, como sempre, é aquele que nós dissemos anteriormente, de bloquear o crime organizado, efetuar o efeito surpresa", disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em entrevista à TV Globo.
Da Redação com ODia
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