Ricardo explicou que a Guarda Militar Temporária será utilizada como guarda prisional, para ficar principalmente nas guaritas dos presídios
O governador Ricardo Coutinho afirmou em entrevista na manhã desta quinta-feira (17) que a criação da Guarda Militar Temporária tem o propósito de reforçar a segurança pública e “ter mais efetivos da Polícia Militar da ativa nas ruas”.
Ricardo explicou que a Guarda Militar Temporária será utilizada como guarda prisional, para ficar principalmente nas guaritas dos presídios. O governador estima que “800 Policiais Militares da ativa estão nestes postos”.
“Quero que esse pessoal venha nos ajudar, ajudar o povo no reforço à segurança pública, ao policiamento efetivo e colocar nesses postos os reservistas que tenham saído do serviço militar obrigatório do exército, da marinha e que eles possam ter uma ocupação, uma bolsa razoável e temporária”, esclareceu Ricardo Coutinho.
Já o comandante geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euler Chaves, admite que a Guarda Militar Temporária poderá ser ampliada. “Não vejo problemas se o programa der certo”, destacou.
A seleção deve acontecer nos próximos meses e conta com testes de saúde, psicológico, avaliação social, provas físicas e estágio de adaptação funcional promovido pela Polícia Militar, com aproximadamente 100 horas de instruções práticas e teóricas.
De acordo com Euler Chaves, a seleção prévia vai atingir os reservistas de 1ª classe. “Eles têm noção do serviço militar”, lembra.
A criação da Guarda Militar Temporária foi considerada pelo comandante geral da PM como uma ‘conquista ousada’ e prevê mais policiais nas ruas. O serviço, de acordo com Euler, terá duração de 2 anos, podendo ser prorrogado por no máximo outros 2 anos.
Os voluntários serão submetidos a toda hierarquia e disciplina da instituição, só poderão portar armas, fardamentos e equipamentos no local de serviço e terão direito a uma carteira de identidade de Guarda Militar Temporário.
Da Redação com Click PB
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