Obras, que incluem construção de
ponte estaiada que liga a Ilha do Fundão à Linha Vermelha, foram orçadas
em R$ 230 milhões, bancados pela Petrobrás Foto: Extra / Bruno Gonzalez
Responsável pela construção de uma ponte de 780 metros, que vai ligar
a Ilha do Fundão à Linha Vermelha, a construtora Queiroz Galvão está às
voltas com um problema inesperado: traficantes estão exigindo dinheiro
da empreiteira, ameaçando não permitir a conclusão do projeto. Armados,
os bandidos do Complexo da Maré foram a um dos canteiros de obras na
tarde de 10 de outubro, cobrando R$ 2 milhões. À noite, retornaram ao
local, obrigando o mestre de obras a suspender as atividades até que
fosse feito o pagamento.
Procurado pelo EXTRA, o Grupo Queiroz Galvão não se manifestou. A denúncia está sendo investigada pela 21ª DP (Bonsucesso). Quatro funcionários foram intimados para depor na segunda-feira, mas não foram à delegacia.
— Estamos tentando localizar os funcionários para saber o que realmente aconteceu. Vamos tentar identificar e prender os responsáveis pela extorsão — disse o delegado Aguinaldo Ribeiro, titular da 21ª DP.
Nos últimos dias, a PM reforçou o policiamento na área. Uma viatura do 17º BPM (Ilha do Governador) permaneceu em frente a um dos canteiros de obras, na Cidade Universitária. Na área do 22º BPM, cinco viaturas que fazem rondas durante as 24 horas do dia na Avenida Brasil passaram a circular nas obras próximo à Vila dos Pinheiros, comunidade dominada por uma das principais facções criminosas em atuação no Rio.
— Recebemos notícia de que os funcionários estavam se sentindo intimidados pelo tráfico e tomamos medidas preventivas, para que as obras pudessem ocorrer normalmente — explicou o tenente-coronel Rogério Martins da Silva, comandante do 22º BPM.
Obras de R$ 230 milhões
A revitalização, uma das mais importantes iniciativas de recuperação ambiental do governo do Estado, começou em 2009, com investimento de cerca de R$ 230 milhões, custeado pela Petrobrás. Além da dragagem nos sete quilômetros do Canal do Fundão, será construída uma ponte estaiada — a primeira do estado do Rio de Janeiro — que irá desafogar o trânsito na Linha Vermelha. A obra deve ser concluída até o fim do ano.
Procurado pelo EXTRA, o Grupo Queiroz Galvão não se manifestou. A denúncia está sendo investigada pela 21ª DP (Bonsucesso). Quatro funcionários foram intimados para depor na segunda-feira, mas não foram à delegacia.
— Estamos tentando localizar os funcionários para saber o que realmente aconteceu. Vamos tentar identificar e prender os responsáveis pela extorsão — disse o delegado Aguinaldo Ribeiro, titular da 21ª DP.
Nos últimos dias, a PM reforçou o policiamento na área. Uma viatura do 17º BPM (Ilha do Governador) permaneceu em frente a um dos canteiros de obras, na Cidade Universitária. Na área do 22º BPM, cinco viaturas que fazem rondas durante as 24 horas do dia na Avenida Brasil passaram a circular nas obras próximo à Vila dos Pinheiros, comunidade dominada por uma das principais facções criminosas em atuação no Rio.
— Recebemos notícia de que os funcionários estavam se sentindo intimidados pelo tráfico e tomamos medidas preventivas, para que as obras pudessem ocorrer normalmente — explicou o tenente-coronel Rogério Martins da Silva, comandante do 22º BPM.
Obras de R$ 230 milhões
A revitalização, uma das mais importantes iniciativas de recuperação ambiental do governo do Estado, começou em 2009, com investimento de cerca de R$ 230 milhões, custeado pela Petrobrás. Além da dragagem nos sete quilômetros do Canal do Fundão, será construída uma ponte estaiada — a primeira do estado do Rio de Janeiro — que irá desafogar o trânsito na Linha Vermelha. A obra deve ser concluída até o fim do ano.
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