Rio - "Estaria tudo bem se estivéssemos lá, junto
com eles". A frase, dita por um policial militar do 5º BPM (Praça da
Harmonia) reafirma o caráter pacífico da manifestação contra o aumento
da tarifa dos ônibus na cidade. "Sabemos que eles estão certos, mas
temos que ficar aqui fardados, cumprindo o nosso papel", revelou outro
PM, que não quis se identificar. A estimativa é que as ruas do Centro do
Rio tenham sido ocupadas por até 130 mil pessoas.
Marcha de branco
A exemplo da manifestação de quinta-feira, populares nos prédios jogam papel picado em apoio ao protesto e os manifestantes pedem a paricipação coletiva. Na maioria dos edifícios ao longo do trajeto, os presentes nos apartamentos piscaram luzes aderindo ao movimento. Alguns motoristas participam de buzinaço como forma de apoio à mobilização.
O grupo S.O.S. Bombeiros, que participou do movimento de greve na corporação em 2011, declarou apoio à manifestação contra o aumento das passagens de ônibus na cidade.
Um grupo de punks queimou a bandeira do
Brasil e foi reprimido pelos manifestantes, o que gerou um rápido
bate-boca, sem violência. Quando os manifestantes chegaram nos arredores
da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) houve registro de confusão. Um
grupo tentou invadir a Alerj e os policiais reprimiram com tiros de
borracha e bombas de efeito moral.
A Avenida Presidente Antonio Carlos
foicompletamente interditada ao tráfego. A Avenida Rio Branco, a Araújo
Porto Alegre e a pista lateral da Presidente Vargas, sentido Candelária,
a partir da Avenida Passos, também ficaram fechadas.
Em nota, a Prefeitura do Rio informou que apoia o
protesto e está disposta a dialogar com os manifestantes. O Governo do
Estado não quis se pronunciar.Marcha de branco
A exemplo da manifestação de quinta-feira, populares nos prédios jogam papel picado em apoio ao protesto e os manifestantes pedem a paricipação coletiva. Na maioria dos edifícios ao longo do trajeto, os presentes nos apartamentos piscaram luzes aderindo ao movimento. Alguns motoristas participam de buzinaço como forma de apoio à mobilização.
Capital paulista é ocupada por manifestantes
Reprodução / Internet
Reprodução / Internet
Segundo a Secretaria de Segurança
Pública, policiais do Batalhão de Choque (BPChq) estão de prontidão nos
quartéis. Um grupo de jovens na dianteira do protesto exibe a
constituição aos policiais e grita palavras de ordem.
Estudantes de medicina estão oferecendo
assistência médica para quem precisar no Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais (IFCS) e no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Apoio de grupo dos Bombeiros
O grupo S.O.S. Bombeiros, que participou do movimento de greve na corporação em 2011, declarou apoio à manifestação contra o aumento das passagens de ônibus na cidade.
Em comunicado no site, eles pedem
comparecimento maciço de colegas e policiais às escadarias da
Assemebleia Legislativa do Rio, por onde os manifestantes devem passar
na noite desta segunda-feira.
"O gigante acordou! O que muitos não
enxergavam na época que "meia dúzia" de Bombeiros gritavam nas ruas,
estão vivenciando agora. A sociedade está cada vez mais consciente,
organizada e disposta a lutar por direitos! O fim do marasmo nos
movimentos sociais em nosso país se deu com início do nosso movimento em
2011, que visa a dignidade de todos!", diz trecho do documento.
Mário Luiz (Carioca) com O Dia
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