Jornalista passa bem após agressão no Centro do Rio
Rio - O repórter Pedro Vedova, da GloboNews, foi
ferido com uma bala de borracha durante confronto entre policiais e um
grupo de manifestantes em frente à sede da Prefeitura, na Avenida
Presidente Vargas, no Centro, na noite desta quinta-feira.
Logo após a declaração, houve empurra-empurra entre os PMs e a advogada, mas o rapaz acabou sendo atendido. Wellington Santana, 55 anos, é sindicalista e foi agredido com pauladas e chutes por manifestantes mascarados e com lenço no rosto. Pulso fraturado. "Dez me agrediram com socos chutes e paulistas. São pessoas infiltradas. Pra causar baderna".
"A passeata aconteceu de forma
tranquila, até que um grupo mais exaltado chegou até a prefeitura e
começou a gritar palavras contra os policiais, que ficaram agitados. Aí a
confusão começou. A gente tentou pegar um posicionamento mais distante.
Me escondi atrás de um coqueiro. Os policiais começaram a atirar. Um
dos tiros acertou na minha testa. Eu caí, atordoado", disse em
depoimento gravado e transmitido pelo canal. O jornalista passa bem.
A manifestação contra o aumento das
tarifas de ônibus e outras reivindicações sociais contou com a
participação de mais de 300 mil pessoas. O protesto começou de maneira
pacífica, na Candelária, mas terminou em violência e vandalismo. Até o
início da madrugada desta sexta-feira, 62 pessoas haviam sido atendidas
no Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro, feridas durante o
tumulto.
Cinco pessoas foram presas pelo Batalhão de
Operações Especiais (Bope) acusada de saquear uma loja de calçados na
Presidente Vargas. Outras 10 pessoas foram detidas, mas liberadas em
seguida.
Ativistas se concentram na Candelária e segurança é reforçada no Maracanã
Paulo Araújo / Agência O Dia
Paulo Araújo / Agência O Dia
Tiros na Lapa
Na Lapa, policiais atiraram bombas de
efeito moral em direção a bares e restaurantes da região, onde
manifestantes tentavam se proteger. Nas ruas e avenidas do Centro do
Rio, agências bancárias, lojas e pontos de ônibus foram destruídos.
O Batalhão de Choque atirou a esmo
balas de borracha e bombas de gás. No Souza Aguiar, houve discussão
entre uma advogada voluntária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e
os PMs. Segundo ela, eles atiraram uma bomba de gás em pessoas que
estavam na frente da 5ª DP (Mem de Sá). Um homem que estava com pedras e
bombas na mochila foi detido e os policiais impediram não queriam que
ele fosse atendido.
"A situação está descontrolada. É difícil
identificar se há grupos individuais no protesto e quais são eles. É
preciso também investigarmos o tratamento e indiciamento que os presos
recebem", disse a advogada Priscila Pedrosa.Logo após a declaração, houve empurra-empurra entre os PMs e a advogada, mas o rapaz acabou sendo atendido. Wellington Santana, 55 anos, é sindicalista e foi agredido com pauladas e chutes por manifestantes mascarados e com lenço no rosto. Pulso fraturado. "Dez me agrediram com socos chutes e paulistas. São pessoas infiltradas. Pra causar baderna".
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