Corpo de Andreia, do marido, do filho e de duas familiares foram encontrados nesta segunda-feira
Reprodução/Facebook
O coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, afirmou que a cabo da PM Andreia Regina Pesseghini, encontrada morta junto com a família, havia denunciado colegas de trabalho que estariam envolvidos com roubos a caixas eletrônicos. A informação foi confirmada durante entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (7).
O corpo da mulher foi encontrado dentro de sua casa na Brasilândia, zona norte de São Paulo, na segunda-feira (5). Além dela, os corpos do marido, do filho e de mais duas familiares também foram achados com tiros. O filho é apontado como principal suspeito do crime.
Durante a entrevista, Dimas afirmou que a investigação não chegou a uma conclusão e nenhum policial foi preso. Alguns agentes, porém, foram transferidos. O comandante negou ainda que a cabo já tivesse relatado qualquer tipo de ameaça e disse que as denúncias contra os colegas eram sigilosas.
O coronel disse ainda não "estar convencido" na versão apresentada até agora pela polícia de que o filho tenha matado toda a família e depois se suicidado. Ele não descartou a possibilidade do crime estar relacionado com a denúncia feita pela policial.
O caso
Um casal de policiais militares e o filho deles, de 13 anos, foram encontrados mortos dentro de casa na noite da segunda-feira (5), por volta das 18h30, na rua Dom Sebastião. A mulher era Andreia Regina Bovo e trabalhava como cabo da PM. O marido dela era o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini.
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As investigações policiais indicam que o adolescente teria matado a família, entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda (5). Ele teria dirigido o carro da família até a escola onde estuda, a cerca de 5 km da casa.
Uma câmera de segurança da região flagrou o jovem saindo do veículo
Após a aula, ele pegou carona com o melhor amigo. O pai do garoto o deixou na frente de casa. Marcelo teria dito que não havia necessidade de chamar o pai porque ele estava dormindo.
Nesta quarta-feira (7), a polícia irá ouvir familiares, professores e colegas da escola.
Mário Luiz (Carioca) com R7
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