O comerciante da cidade de Itatuba, Genildo Brasil, denunciou ter levado um calote de R$ 22,5 mil do presidente do Diretório Municipal do PSB, Marklinton da Silva Holmes, e do funcionário da Assembleia Legislativa da Paraíba, Severino Motta Nogueira, a quem ele chama de “testa de ferro e cabo eleitoral” do candidato a deputado estadual Dr. Américo (PSB), que foi derrotado.
Genildo disse que foi procurado por Marklinton, no primeiro turno, para trocar quatro cheques, já que os bancos estavam fechados por causa da greve dos bancários. “Troquei os cheques de boa fé e fui enganado”, disse Genildo. Ele acha que “o dinheiro da troca dos cheque pode ter sido usado para a compra de votos para Américo e o candidato a governador do PSB, Ricardo Coutinho”.
Os advogados da Coligação Paraíba Unida ao tomarem conhecimento do fato revelaram que deverão entrar com uma Ação de Investigação Judiciária Eleitoral (AIJE) para que a Corte Eleitoral investigue o caso. “Não faremos isto hoje, por conta das últimas atividades da campanha, mas logo que for possível vamos mover uma ação no TRE”, revelou o coordenador jurídico da campanha, Carlos Fábio, que viu o testemunho do comerciante como muito importante para desmontar “os esquemas de suposta compra de votos”.
Ele declarou que três cheques foram devolvidos por falta de fundos. O quarto cheque foi pré-datado para este dia 30. “Dr. Américo mandou dar contra-ordem porque o presidente do PSB de Itatuba não atingiu o objetivo de repassar votos que prometeu para ele e o candidato a governador Ricardo Coutinho”, afirmou o comerciante, que está revoltado com o calote que levou dos socialistas.
Da Redação com Click PB
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