Prédios vizinhos estão interditados, diz subsecretário do órgão municipal.
Desabamento nesta manhã no Centro do Rio deixou 4 mortos e 12 feridos.
Equipes da Defesa Civil do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros permanecem no local, fazendo o trabalho de rescaldo. "O trabalho vai continuar durante toda a noite", garantiu o subsecretário.
Última vítima
Rita chora após ser informada da morte de parente
Por volta das 15h deste sábado foi resgatado o quarto corpo dos escombros. A vítima é uma mulher, Antônia Sátiro Soares, que morava no 2º andar do edifício. O filho e o marido de Antônia, que também estavam em casa no momento do acidente, sobreviveram, segundo informou a cunhada de Antônia, Rita Barros Soares."A Antônia é doméstica. Ela tava em casa com o filho de 9 anos e o marido. O filho foi resgatado sem ferimentos. E o marido foi para o Souza Aguiar e já está quase tendo alta", contou Rita pouco antes de saber da morte da cunhada e ser amparada.
Para o coronel Pedro Machado, subsecretário de Defesa Civil do Estado e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, essa é a última vítima que estava sob os escombros. "Entendemos que este era o último corpo que estava sob os escombros. Continuaremos fazendo trabalho de busca manual, retirando objetos e documentos que são importantes para essas famílias". A Rioluz já foi acionada para garantir que haja iluminação durante os trabalhos.
Feridos e mortos
Doze pessoas ficaram feridas no desabamento, sendo que três foram atendidas no local e liberadas em seguida. Nove pessoas foram encaminhadas ao Hospital Souza Aguiar, no Centro, entre elas uma criança de 3 anos. Dos feridos, apenas um menino de 8 anos segue internado em observação.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, além dos nove feridos que deram entrada no Souza Aguiar, outras três pessoas já chegaram mortas à unidade - duas meninas, uma de 6 e outra de 8 anos, e uma senhora de cerca de 50 anos. O nome das vítimas ainda não foi divulgado.
Segundo o subcomandante da Defesa Civil , Machado, o prédio que desabou era muito antigo, provavelmente com a estrutura debilitada. Ele explicou que diversos imóveis no local foram abandonados e invadidos por moradores e estariam irregulares. O coronel disse ainda que moradores às vezes fazem obras sem orientação técnica nos imóveis, tornando-os mais vulneráveis.
Nenhuma hipótese foi descartada até o momento para o desabamento, e os bombeiros vão investigar se houve vazamento de gás.
Da Redação com G1
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