Nos últimos doze meses, a Energisa deixou de arrecadar R$ 62 milhões e o Estado deixou de recolher R$ 13,5 milhões aos cofres públicos.
Nos últimos doze meses, a Energisa deixou de arrecadar R$ 62 milhões e o Estado deixou de recolher R$ 13,5 milhões aos cofres públicos referentes ao desvio de 155 GWh de energia elétrica através de ligações irregulares e clandestinas.
A ação no bairro do Cabo Branco é semelhante a outras realizadas nos bairros de Manaíra e Tambaú e foi definida de acordo com o nível de perdas e dados estatísticos apurados pela Energisa naquela região. “Este trabalho é a continuação da “limpeza” na orla de João Pessoa”, afirma Felipe Vianelli, do Departamento de Medição e Combate a Perdas da Energisa PB e Energisa BO.
O furto de energia elétrica representa risco de morte, tanto aos que interferem no sistema elétrico à revelia da distribuidora de energia, quanto aos usuários (consumidores) das unidades nas quais se identifica o furto. Além da cobrança dos valores desviados, os responsáveis pelo desvio de energia respondem a processo por crime contra o patrimônio e podem pegar até oito anos de prisão.
Entre os prejuízos gerados pelas ligações irregulares de energia, está a queda na qualidade do fornecimento de energia elétrica, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam o sistema elétrico. A infração grave também provoca a concorrência desleal entre unidades que desenvolvem o mesmo tipo de atividade comercial/industrial impactando na tarifa de energia elétrica.
Mário Luiz (Carioca) com Correio
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