Pode chegar a nove o número de vítimas de traficantes da Favela da
Chatuba, em Mesquita, neste fim semana. Os assassinatos de seis jovens
moradores de Nilópolis não foram os únicos. A polícia investiga também
as mortes do pastor Alexandro Lima, de 37 anos, e do cadete Jorge
Augusto de Souza Alves Júnior, de 34 anos. Uma outra morte ainda não foi
confirmada: é a de José Aldeci da Silva Júnior, de 18 anos, que seria
uma das testemunhas da morte do pastor Alexandro. Por isso, os
traficantes teriam executado o jovem. O corpo dele ainda não foi
encontrado.
- O que aconteceu com o meu filho foi uma violência. Estou chocado com essa covardia toda. Tudo que eu quero agora é o corpo do meu filho para fazer um enterro digno. Nossa família está chocada - disse José Aldeci da Silva, pai do desaparecido.
Os corpos de Glauber Siqueira Eugênio, de 17 anos, Christian de França Vieira, de 19, Douglas Ribeiro da Silva, de 17, Vitor Hugo da Costa, de 16, Patrick Machado de Carvalho, de 16 anos, e um jovem identificado como Josias foram encontrados às margens da Rodovia Presidente Dutra, no bairro Jacutinga, nesta segunda-feira. Os cadáveres foram encontados nus, sob uma lona preta. As vítimas apresentavam sinais de tortura e marcas de tiro na cabeça.
Alexandro Lima foi assassinado a tiros de fuzil neste sábado, enquanto fazia uma caminhada próximo ao Parque de Gericinó. Já o cadete da PM José Augusto foi executado na região no mesmo dia. Nenhuma das vítimas tinha antecedentes criminais. Os suspeitos de comandar os assassinatos são os traficantes Juninho Cagão, Bola e Ratinho, todos da Favela da Chatuba.
Moradora de Nilópolis, Patrícia Machado de Carvalho é irmã de Patrick Machado de Carvalho. Ela diz que Patrick era estudante e não tinha qualquer envolvimento com o crime. Os jovens mortos moravam no bairro Cabral, área de influência de uma facção rival a da que ocupa a Chatuba, em Mesquita.
- Eles (os jovens) não tinham envolvimento com drogas, nem com o crime. Eles eram inocentes. Foi covardia o que aconteceu. Tem uma lei que o pessoal daqui não pode ir para lá. Eles não sabiam e pagaram com a vida. Ontem, fomos procurar os jovens na mata, e não deixaram a gente passar. Fomos recebido a tiros – disse ela.
No sábado, os seis amigos foram tomar banho de cachoeira em uma mata que dá acesso à Favela da Chatuba, em Mesquita. As famílias dos jovens comunicaram o sumiço à polícia neste domingo. De acordo com parentes dos jovens, eles saíram de casa por volta das 15h de sábado para assistir a um campeonato de pipas no campo de instruções de Gericinó. De lá, teriam ido à cachoeira.
O pedreiro Ceudes Vieira, de 42 anos, ainda conseguiu ligar para o celular de um amigo que estava com o filho dele, Christian de França Vieira, de 19 anos, por volta das 22h.
- Um cara, com uma voz de drogado, atendeu dizendo que eles (os seis) tinham saído para uma missão. E desligou. Liguei mais três vezes e o mesmo homem atendia. Na quarta vez, um amigo meu ligou e quem atendeu disse: "não adianta mais porque o dono desse celular já era" - conta o pedreiro.
Mário Luiz (Carioca) com Extra
- O que aconteceu com o meu filho foi uma violência. Estou chocado com essa covardia toda. Tudo que eu quero agora é o corpo do meu filho para fazer um enterro digno. Nossa família está chocada - disse José Aldeci da Silva, pai do desaparecido.
Os corpos de Glauber Siqueira Eugênio, de 17 anos, Christian de França Vieira, de 19, Douglas Ribeiro da Silva, de 17, Vitor Hugo da Costa, de 16, Patrick Machado de Carvalho, de 16 anos, e um jovem identificado como Josias foram encontrados às margens da Rodovia Presidente Dutra, no bairro Jacutinga, nesta segunda-feira. Os cadáveres foram encontados nus, sob uma lona preta. As vítimas apresentavam sinais de tortura e marcas de tiro na cabeça.
Alexandro Lima foi assassinado a tiros de fuzil neste sábado, enquanto fazia uma caminhada próximo ao Parque de Gericinó. Já o cadete da PM José Augusto foi executado na região no mesmo dia. Nenhuma das vítimas tinha antecedentes criminais. Os suspeitos de comandar os assassinatos são os traficantes Juninho Cagão, Bola e Ratinho, todos da Favela da Chatuba.
Moradora de Nilópolis, Patrícia Machado de Carvalho é irmã de Patrick Machado de Carvalho. Ela diz que Patrick era estudante e não tinha qualquer envolvimento com o crime. Os jovens mortos moravam no bairro Cabral, área de influência de uma facção rival a da que ocupa a Chatuba, em Mesquita.
- Eles (os jovens) não tinham envolvimento com drogas, nem com o crime. Eles eram inocentes. Foi covardia o que aconteceu. Tem uma lei que o pessoal daqui não pode ir para lá. Eles não sabiam e pagaram com a vida. Ontem, fomos procurar os jovens na mata, e não deixaram a gente passar. Fomos recebido a tiros – disse ela.
No sábado, os seis amigos foram tomar banho de cachoeira em uma mata que dá acesso à Favela da Chatuba, em Mesquita. As famílias dos jovens comunicaram o sumiço à polícia neste domingo. De acordo com parentes dos jovens, eles saíram de casa por volta das 15h de sábado para assistir a um campeonato de pipas no campo de instruções de Gericinó. De lá, teriam ido à cachoeira.
O pedreiro Ceudes Vieira, de 42 anos, ainda conseguiu ligar para o celular de um amigo que estava com o filho dele, Christian de França Vieira, de 19 anos, por volta das 22h.
- Um cara, com uma voz de drogado, atendeu dizendo que eles (os seis) tinham saído para uma missão. E desligou. Liguei mais três vezes e o mesmo homem atendia. Na quarta vez, um amigo meu ligou e quem atendeu disse: "não adianta mais porque o dono desse celular já era" - conta o pedreiro.
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