O deputado
estadual Frei Anastácio (PT) anunciou, hoje (23), no plenário da Assembléia
Legislativa, que está entrando com processo na justiça contra os radialistas
Elton Santana, Luiz Vieira e Willian Soares, do programa Miramar Notícias, da
Rádio Miramar FM, de João Pessoa, por calúnia, difamação, injúria,
discriminação racial e uso de uma emissora educativa para interesses
particulares. “Esses três radialistas extrapolaram os limites da tolerância
contra mim, como pessoa, como religioso e como deputado”, disse Frei Anastácio.
Frei Anastácio
disse que depois que passou a apoiar as candidaturas a prefeito no Conde e
Alhandra, os três radialistas fizeram uma campanha sistemática contra ele.
Sexta-feira da semana passada, eles passaram a tarde inteira denegrindo minha
imagem. Alguém falou que eu deveria pedir direito de resposta, mas me recusei. “Não
vou conceder entrevista a três pessoas que se dizem radialistas e não sabem se quer
a diferença entre a palavra história escrita com H e com E”, disse.
Frei Anastácio
explicou que não compreende como é que uma emissora, como a Miramar FM, que é
uma rádio de caráter educativa, acolhe pessoas com esse nível. Passaram a tarde
toda criticando minha assessoria, porque em uma de minhas citações, estava escrita
a palavra estória, com E, se referindo a boatos sobre as eleições no Conde.
Eles
chagaram a dizer que minha assessoria era formada por índios, por ter escrito
estória com E. “Pura discriminação racial”, disse o deputado acrescentando que
os índios, com certeza, sabem que estória com E é um fato falso é uma mentira.
O parlamentar
disse que irá encaminhar essa mesma gravação do programa de sexta-feira, para o
Ministério das Comunicações, com a formalização de uma representação contra
esse programa. “Isso porque a 107.7 é uma rádio de caráter educativa e como tal
tem que cumprir o seu papel. Eu vou pedir na justiça a reparação por tudo que
esses locutores fizeram”, anunciou.
“Irei também
utilizar a lei da transparência pública, para solicitar da direção da emissora
um relatório completo sobre quem financia esse programa, com locutores pagos
para atingir a honra das pessoas. Vamos saber quanto esses senhores ganham para
denegrir a honra de cidadãos de bem. Como se trata de uma concessão pública e
de uma emissora educativa, a direção da emissora tem a obrigação de fornecer
essas informações no prazo de dez dias”, destacou.
“Eu tenho uma
história de mais de 30 anos de luta, junto aos trabalhadores e trabalhadoras
deste Estado, e não vou permitir que locutores de um programa terceirizado,
maculem minha imagem.
Como deputado estadual solicita que o Poder Legislativo
também tome providências em relação a esse fato imoral. Esses senhores confundem
a liberdade de expressão garantida pela Constituição, com libertinagem na
comunicação”, concluiu.
Mário Luiz (Carioca) com Assessoria
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