Para conter o tumulto a polícia foi acionada. Segundo o tenete-coronel Silva Valério, do 10º Batalhão da Polícia Militar, três viaturas chegaram ao local e os policiais conseguiram dispersar a aglomeração: “Houve agressão verbal aos vereadores da bancada do governo. Chegaram a jogar ovos e pedras contra a Câmara, mas não houve dano ao patrimônio público”. Ainda de acordo com o tenete-coronel, ninguém foi preso.
A polêmica em torno do projeto foi gerada após denúncia dos vereadores de oposição Josinaldo Soares, conhecido como Doda, e Júnior Meira. Segundo os parlamentares o projeto, de iniciativa do atual prefeito Cláudio Régis, teria o objetivo de beneficiar interesses pessoais e dos seus correligionários. Eles alegam que o projeto seria para doar terrenos da Prefeitura aos seus partidários para uso próprio.
De acordo com a assessoria do prefeito Cláudio Régis, o projeto visou a regularização dos terrenos de posse da Prefeitura, dando concessão por dez anos e prorrogáveis por mais dez aos atuais proprietários das casas na comunidade São Judas e dos estabelecimentos comerciais no Parque da Lagoa.
“O intuito do prefeito foi a regularização desses terrenos. As cerca de 200 casas da comunidade São Judas foram construídas há mais de 40 anos. Esse terreno pertence a prefeitura e o que queremos é a regularização fundiária”.
A assessoria acrescentou que a uma tentativa de desvirtuar o objetivo do projeto: “A oposição disse que queríamos lotear essa área, mas essa informação é inverídica. Queremos a regularização”, concluiu.
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