Segundo o autor do estudo, o estudante de doutorado da Escola de Jornalismo do Missouri, Russell Clayton, percebeu-se que pessoas que usam esta rede social em excesso são mais propensas a experimentar conflitos, que mais tarde podem resultar em traição emocional ou física, separação ou divórcio.
Em conjunto com outros dois colegas, Clayton avaliou pessoas entre 18 e 82 anos e pediu para que elas contassem a frequência com que usam o Facebook e se algum conflito surgiu em razão deste uso. Foram observados desentendimentos com os atuais e antigos parceiros.
"Pesquisas anteriores já davam conta que as pessoas mais ativas no Facebook tendem a checar mais de perto a vida do parceiro e isto pode levar a mais situações de ciúmes. Além disso, estes usuários em excesso são mais propensos a se conectar com novas pessoas ou se reencontrar virtualmente com relacionamentos antigos, fatos que podem levar à traição", explica Clayton.
O responsável pela pesquisa disse ainda que esta tendência foi mais observada em casais que estão juntos há menos de três anos, o que poderia ser explicado pela falta de maturidade do relacionamento, por exemplo. Mas este fato também sugere que as pessoas que estão em um relacionamento amoroso por mais de três anos usam o Facebook com menos frequência ou já não o considerem como uma ameaça.
Para evitar estes desencontros, Clayton sugere, especialmente aos casais que não se relacionam há muito tempo, que limitem seu período de uso pessoal na rede social. "Apesar do Facebook ser uma ótima maneira de conhecer alguém, ele também pode ser muito prejudicial para relacionamentos amorosos recentes", conclui.
Mário Luiz (Carioca) com Terra
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