domingo, 25 de setembro de 2011

Red Hot é o destaque: veja como foi segundo dia do Rock in Rio


O grupo americano fecha a segunda noite do festival. O show era o mais aguardado do Palco Mundo. Confira o Red Hot Chili Peppers tocando Californication.
Foto: Getty Images
Demorou, mas valeu. Essa foi a sensação dos fãs do Red Hot Chili Peppers na madrugada deste domingo ao término do último show do segundo dia do Rock in Rio 2011. Com repertório variado de diversas fases da banda, os californianos sobraram no palco e deixaram as outras atrações do dia na sombra.
O primeiro show do sábado durou apenas 40 minutos, com o NX Zero. A banda fez o feijão com arroz e acabou animando cerca de 100 mil pessoas presenes na Cidade do Rock. Em seguida, o Stone Sour levou o rock and roll para o festival e "levantou poeira". O Capital Inicial foi a banda que mais apareceu depois do Red Hot, tendo destaque com seu líder Dinho Ouro Preto, sempre carismático e entregando energia com sucessos da época de ouro do rock brasileiro. A banda escocesa Snow Patrol veio logo em seguida, e levou suas baladas para o público, já muito ansioso pela espera da grande atração.
Às 19h, os brasileiros do NX Zero precisaram de apenas 40 minutos para levar seus sucessos para o público, que até aceitou bem, mesmo com a expectativa de possíveis vaias da plateia, o que não aconteceu. Di Ferrero se esforçou para agradar, mesmo dentro de suas limitações.
O Stone Sour, que se apresentou na sequência, não deixou a desejar. Com seu rock pesado, não deixou ninguém parado em volta do Palco Mundo. O baterista da banda, Roy Mayorga não pôde tocar no Rock in Rio. Em seu lugar, um nome de peso: Mike Portnoy, ex-baterista do Dream Theater. De acordo com Corey, foram apenas dois dias de ensaio. E o grupo conseguiu mandar seu recado.
Foto: Getty Images
O já conhecido Capital Inicial não apresentou novidades no seu show. Mas não foi preciso. Embalados pelo vocalista Dinho Ouro Preto e as letras muito conhecidas pelo público brasileiro, a banda agitou a Cidade do Rock com canções novas, mas a maioria de décadas passadas, como a sequência do Aborto Elétrico "Música Urbana", "Fátima" e "Veraneio Vascaína", além de outros grandes hits. Com as letras de praticamente todas as músicas na ponta da língua, o Rock in Rio cantou e cantou muito.
Foto: Getty ImagesO mesmo não se pode dizer do Snow Patrol. Apesar de fazer um show tecnicamente perfeito e com muitos efeitos de luzes, restou à banda agradar o público somente no final com um de seus grandes hits, "Open your eyes". O um dos pontos altos do show foi a participação da brasileira Mariana Aydar, que cantou junto com o grupo a música "Set the fire to the third bar".
E a grande espera finalmente chegou ao fim quando o Red Hot subiu ao Palco Mundo pouco depois de 1h. A banda tocou diversas músicas novas, mas conseguiu agitar o público quando relembrou antigos sucessos que maracam sua tragetória. "Can't stop" foi a segunda música tocada, mas foi ela quem praticamente abriu o show, já que aconteceu depois de "Monarchy of roses", do novo álbum e ainda desconhecida pela maioria.
Mas o ápice aconteceu com o maior sucesso da banda, "Californication". Foi o momento em que os fãs gritaram alto a letra e viveram o momento de emoção. Outras canções como "By the way" e "Otherside" fizeram a galera vibrar.
No fim, o episódio que certamente mais deu o que falar no segundo dia. A banda homenageou Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães, morto em um atropelamento na Zona Sul do Rio em julho do ano passado. Os integrantes voltaram para o bis vestindo camisetas brancas com o rosto do jovem, que faria 20 anos neste sábado. "Around the world", "Blood Sugar Sex Magik" e "Give it way" compensaram as horas de espera desde o início do segundo dia de festival. O Red Hot deixa um gosto de quero mais e os brasileiros já aguardam sua volta.
Veja como foram os shows:

Da Redação com a cidade do Rock in Rio

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