A diretora de Ações Estratégicas do Hospital de Trauma, Rosângela Guimarães, afirmou que a unidade também vem adotando uma política interna de captação de sangue com abordagem educativa entre os funcionários e parentes das vítimas. “A mobilização visa reforçar medidas de conscientização sobre a importância da doação de sangue”, disse.
O 1º sargento do Centro de Ensino da Polícia Militar, Giovanni Monttini, é um exemplo a ser seguido. Segundo relatou, antes mesmo de pertencer ao Corpo de Bombeiros, há 20 anos, ele já era voluntário. Depois, o ato se tornou obrigatório. O militar disse que hoje não consegue mensurar a quantidade de vezes que já doou sangue – mas disse que o faz antes por uma questão de consciência e solidariedade do que por obrigação. “Se todos fizessem isso, não faltaria sangue”, destacou.
O gerente comercial Gilberto Marcelino foi ao Hospital de Trauma socorrer um colega, vítima de acidente de trabalho. Ainda na recepção principal, ao ver a unidade móvel do Hemocentro, não hesitou em praticar o ato de solidariedade, seguindo o exemplo do pai, que já é doador. “A responsabilidade de salvar a vida de alguém é um ato muito digno”, disse. Aos que resistem ao ato de doar, Marcelino dá a dica: é rápido, simples, indolor e, além disso, ajuda a quem precisa.
Cada doação, por exemplo, pode atender até quatro pessoas. Cada bolsa pode ser fracionada em outros componentes, como plasma fresco e plaquetas, muito utilizados no tratamento de queimados e distúrbios da coagulação. “No Trauma, o sangue é vital. Temos muitas emergências”, lembrou a coordenadora da Agência Transfusional (banco de sangue), Rosineide Soares. Diariamente, o consumo na unidade chega a 27 bolsas.
Da Redação com Secom-PB
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