Bruno Fernandes trabalha fazendo faxina na escola da penitenciária onde está detido
O jogador, que é acusado de participação no desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio, é um dos faxineiros da Escola Estadual Professor Paulo Freire - local onde estudam apenas detentos da unidade - , que fica dentro da penitenciária Nelson Hungria, onde Bruno está detido.
Segundo a lista de tarefas do goleiro, ele é o responsável, juntamente com outros presos, pela limpeza das salas de aula, da distribuição de livros e também pela limpeza do banheiro do pátio.
Conforme o documento, Bruno é acompanhado por um agente penitenciário enquanto realiza o serviço, duas vezes por semana.
Punição
Bruno foi afastado de suas atividades na prisão e ficou sem poder receber visitas após enviar um texto para um programa de televisão. O goleiro foi proibido temporariamente de faxinar a penitenciária Nelson Hungria no dia 13 de julho. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, Bruno “cometeu erro disciplinar ao ignorar as regras de segurança do complexo penitenciário Nelson Hungria” quando enviou o documento por meio de seu advogado, Rui Pimenta.
A carta
No texto, o goleiro afirma que é inocente, e que está pagando por um crime que não cometeu.
— Te confesso, pelo sangue de Cristo Jesus que nunca desejei, ordenei ou determinei a quem quer que seja o desaparecimento de Eliza Samudio!
Bruno também reafirma que reconheceu a paternidade do garoto Bruninho, filho de Eliza. “Inclusive, gostaria de acrescentar que o Bruninho tem sim um pai, aliás, sempre teve." Ele encerra o texto afirmando que “o único erro na minha vida foi ter confiado em algumas pessoas, mas vou lutar com todas as forças para provar para o mundo que eu sou inocente!”.
Mário Luiz (Carioca) com R7
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