Angústia
e apreensão são os sentimentos que há pelo menos dois dias têm afligido
a família do engenheiro de pesca pernambucano Rivaldo Soares de Souza
Lima Segundo, de 31 anos. Ele era capitão da embarcação que naufragou
após explodir no litoral da Paraíba com nove pessoas a bordo. Sete dos
tripulantes já foram resgatados com vida, mas apesar dos esforços das
equipes de resgate, Rivaldo e um outro pescador ainda não foram
localizados.
Desde o sábado (6), quando os primeiros tripulantes foram encontrados, a
família veio do Recife para tentar colaborar com as buscas. "Estamos
lutando. Hoje percorremos Coqueirinhos, Tambaba e outras praias deste
litoral, mas até agora nada", contou por telefone ao NE10/PB a irmã de
Rivaldo, Renata Souza. "É importante para nós que as equipes de resgate
também não desistam", completou.
Renata disse ainda que o primeiro tripulante do barco a ser socorrido,
Ramiro Freires, disse à família que estava próximo a Rivaldo até o
momento em que decidiu nadar até a margem para pedir ajuda. "Ele
(Ramiro) falou pra Rivaldo se juntar ao restante do grupo, que estava um
pouco mais distante, porque ele achava que estava com disposição e
tentaria chegar na praia".
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PFR), dois helicópteros auxiliam
as buscas no Litoral Sul paraibano, além de equipes do Corpo de
Bombeiros e Capitania dos Portos. Como os sete sobreviventes foram
resgatados em Tambaba e Praia Bela, ambas no litoral sul, é nessa área
que as buscas têm se concentrado.
Ramiro Freires Cacho Junior foi o primeiro náufrago a ser resgatado, por
volta das 5h30 do sábado. O dono de uma pousada na Praia de Tambaba,
localizada a cerca de 40 km de João Pessoa, o avistou na margem.
Bastante debilitado, Ramiro contou que a embarcação explodiu e os
tripulantes ficaram à deriva no mar. Ainda não se sabe o que teria
provocado a explosão.
Os outros sobreviventes foram encontrados em uma localidade próxima a
Praia Bela, na mesma região. O resgate foi feito pela Capitania dos
Portos com auxílio do Corpo de Bombeiros. Os pescadores resgatados foram
conduzidos ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde
permanecem internados em estado “regular”.
A Capitania dos Portos informou que será instaurado um inquérito
administrativo para apurar os fatos. O prazo para conclusão é de até 90
dias.
Em nota oficial, a Pronaval Projetos e Construções Navais informou que o
último contato com a embarcação foi na quarta, às 20h, e que na sexta
percebeu que havia perdido o sinal de satélite. “A empresa está
empenhando todos os esforços para não somente realizar o resgate do
restante da tripulação, como manter as famílias atualizadas”, disse. É
possível que os tripulantes tenham ficado no mar por três dias até serem
resgatados.
Mário Luiz (Carioca) com Click PB
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