Dentista identificou aparelho ortodôntico em vítima
Rio - O corpo de Adriana Rocha de Moura Machado,
43 anos, foi reconhecido pelo dentista da vítima, já que sua arcada
dentária estava em perfeito estado, inclusive com aparelho ortodôntico.
Adriana foi assassinada e carbonizada pela filha adolescente de 17 anos e
o namorado Daniel Duarte Peixoto, de 21 anos, no dia 25 de maio, em
Imbariê, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Mário Luiz (Carioca) com O Dia
Segundo o delegado Antônio Ricardo
Nunes, titular da 32ª DP (Taquara), a polícia já havia encontrado um
corpo carbonizado em Imbariê na semana passada. "Diante do que fomos
tomando conhecimento, tudo indicava seria da Adriana. Pedimos então para
que fossem feitos os exames, mas já conseguimos identificá-la pela
arcada dentária. O dentista reconheceu a vítima, que era sua paciente,
pelo aparelho que ela usava", revelou.
A adolescente já foi encaminhada para
uma instituição sócioeducativa e deve permanecer no local por 3 anos. O
namorado dela vai responder por homicídio triplamente qualificado e
ocultação de cadáver.
"Ela é fria e calculista"
A adolescente foi apreendida, nesta
quinta-feira, na casa da família no Cachambi, na Zona Norte. Ela é
praticante de "muay thai" (boxe tailandês) e usou o golpe "mata-leão"
para enforcar a mãe.
Daniel usou um saco plástico para
sufocar a vítima e depois ajudou a jovem a queimar e esconder o corpo.
Os dois namoravam há quatro meses.
"Ela é fria e calculista. Na
investigação foi provado que ela planejou o crime por conta de a mãe não
aprovar o relacionamento e por um seguro de R$ 15 mil", disse o
delegado Antônio Ricardo Nunes. "Os dois confessaram o crime. A jovem
deu um golpe 'mata-leão' na mãe, que dormia".
No dia seguinte ao crime, a jovem foi até a
delegacia registrar queixa do desaparecimento da mãe. Após
investigações, o delegado pediu a quebra do sigilo telefônico do casal e
viu imagens de câmeras de segurança. As provas mostraram que a versão
da jovem era contraditória e, no quarto depoimento, os dois confessaram o
assassinato.Mário Luiz (Carioca) com O Dia
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