terça-feira, 5 de setembro de 2017

Com caminhoneiros parados, abastecimento pode entrar em colapso na grande JP nesta 4ª

Com caminhoneiros parados, abastecimento pode entrar em colapso na grande JP nesta 4ª
Cerca 200 caminhões que fazem a distribuição de combustíveis para postos de todo o estado pararam de circular desde ontem, segunda-feira (4) e não há previsão de retorno das atividades.

A paralisação já começa a provocar uma preocupação entre motoristas, que estão correndo para abastecer seus veículos e evitarem ser prejudicados com a falta de combustível nas bombas dos postos na grande João Pessoa.

Para piorar, a categoria já anunciou para esta quarta-feira (06), véspera de feriado, o fechamento de trechos das BRs 230 e 101 para reivindicar uma negociação com as autoridades responsáveis. A interdição está prevista para acontecer das 6h às 17h.

Na BR-101 o protesto será na saída para Recife e, na 230, nas saídas para Natal e Campina Grande.

Segundo o presidente do sindicato que representa as categorias (Sindmae-PB), Marco Antônio,a paralisação acontece em protesto às más condições de trabalho e cobranças indevidas aos trabalhadores por parte dos Terminais de Armazenagens de Cabedelo (TECAB)

“Quando a carga sai das usinas a medição é feita em litros, mas ao chegar no porto [de Cabedelo] eles (TECAB) querem calcular no peso. Isso é um absurdo e acaba nos prejudicando porque a diferença nessa conversão chega a 200 litros. E os empresários não querem perder dinheiro, então acabam descontando essa falta no nosso salário”, reclama.

Ainda conforme o presidente do sindicato, por causa dessa cobrança houve casos de motoristas que não receberam dinheiro algum no fim do mês.

“Em uma só carga, o prejuízo pode chegar a mil reais, 30% do valor do nosso salário. Mas cada motorista transporta uma média mínima de uma carga a cada dois dias. Ou seja, já tivemos casos de motorista que recebeu contracheque zerado”, completa Marco Antônio.

Os motoristas e ajudantes de entrega de combustíveis também reclamam que no Porto de Cabedelo não há condições propícias para trabalho.

“Vamos aguardar negociação com a administração do porto de braços cruzados e esperamos o apoio de autoridades públicas. Não temos data para retornar aos trabalhos”, finalizou.

Da Redação com PB Agora

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