quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cara de Pau

Psicólogo Eduardo Paredes nega envolvimento em acidente que matou uma mulher, em Mangabeira

O psicólogo Eduardo Henriques Paredes do Amaral, de 32 anos, acusado de provocar o acidente que resultou na morte da defensora chefe do estado, Fátima Lopes, compareceu na quarta-feira, dia 31, à Central de Polícia. Ele foi acompanhado do advogado criminalista Abraão Beltrão e foi ouvido em Termos de Declarações pelo delegado Nélio Carneiro, da 9ª Delegacia Distrital de Mangabeira, sobre um acidente automobilístico ocorrido no dia 21 de junho do ano passado, na avenida Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, em que duas pessoas morreram.
Eduardo Henrique negou qualquer envolvimento no acidente. Ele afirmou que na noite anterior ao acidente estava dirigindo um carro quando quebrou nas proximidades do campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele saiu para procurar um telefone público para chamar para um mecânico consertar o carro. Quando voltou para o local o veículo tinha sido roubado. Ele afirmou que na tarde do dia seguinte registrou queixa de roubo do carro em uma das delegacias de João Pessoa.


O interrogatório durou uma hora e meia, tendo o psicólogo deixado o prédio da Central de Polícia, acompanhado do seu advogado. O delegado Nélio Carneiro informou que dentro de 10 dias estará concluindo as investigações e encaminhando o inquérito policial à Justiça. Eduardo Henriques não prestou qualquer declaração à imprensa. O advogado Abraão Beltrão disse que cabe ao delegado identificar o ladrão que roubou o carro que estava com seu cliente que provocou o acidente. O advogado informou o seguro do carro roubado já foi pago e que nenhuma pessoa chegou a reconhecer Eduardo Paredes como o motorista do acidente.
O delegado Nélio Carneiro informou que já foram ouvidas 20 pessoas, e dentro de 10 dias os trabalhos investigatórios estará concluído e enviado a Justiça. Ele disse que as informações prestadas pelo psicólogo não batem com as declarações prestadas pelas testemunhas do acidente, porém, ele não confirmou se o psicologo é ou não acusado, dizendo apenas que ele está sendo investigado sobre o acidente.
Nélio Carneiro foi designado em caráter especial pela Delegacia Geral de Polícia Civil para dar continuidade às investigações sobre um atropelamento ocorrido na madrugada do dia 21 de junho do ano passado, na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, que resultou na morte de Maria José dos Santos, de 50 anos e ferimentos em seu namorado Aluísio Marcos da Silva, de 49 anos, policial militar reformado. Eduardo Henriques está sendo investigado como possível condutor do veículo atropelador, um Citroen C4 Palace, placas MOA 3793-PB.
O psicólogo também é acusado de provocar o acidente ocorrido na manhã do dia 24 de janeiro de 2010, na Avenida Epitácio Pessoa, que resultou na morte da defensora pública Fátima Lopes e ferimentos em seu esposo engenheiro Carlos Martinho Vasconcelos.

Da Redação com O Norte
Vídeo G1 PB

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